tag:blogger.com,1999:blog-68464305411730416772024-02-07T09:05:02.641-08:00RENOVATAMatheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-49574152176663009632015-09-14T07:50:00.004-07:002015-09-14T07:50:59.426-07:00Considerações sobre o Jesus histórico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZMpkOpci2lO6h8cJq-M-4zOzx5gt0lQN9C7pfn2TNERFrIJ-bFTRiA5QCvsTKkkHwUE0h0YSjNPOxsb6IvVTTqzFKXDQ_g9C0GkjcLoVxpEU16VJ4uyFdIZNarZitfzzn5WczJRtajlw/s1600/JesusHistrico.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZMpkOpci2lO6h8cJq-M-4zOzx5gt0lQN9C7pfn2TNERFrIJ-bFTRiA5QCvsTKkkHwUE0h0YSjNPOxsb6IvVTTqzFKXDQ_g9C0GkjcLoVxpEU16VJ4uyFdIZNarZitfzzn5WczJRtajlw/s320/JesusHistrico.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Atualmente
há um debate que se divide em duas partes: uma é sobre a dicotomia entre o <i>Jesus histórico</i> e o <i>Jesus místico</i>; e a outra é sobre a existência deste <i>Jesus histórico</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Muitos
proponentes deste debate buscam o consenso entre duas premissas: a de que o <i>Jesus místico</i> é resultado de uma fé
irracional, que resultou na religião conhecida como <i>cristianismo</i>; e a tentativa de colocar em xeque a existência do <i>Jesus histórico</i> que seria alvo do método
científico/histórico, ou seja, puramente da razão. Como vivemos, de acordo com
vários pensadores, em uma sociedade racionalista (um dos principais traços da
modernidade), o <i>Jesus histórico</i>
passou a ser pauta principal do debate. Pois o <i>Jesus místico</i> é relacionado à fé religiosa. E conforme o adágio
popular preconiza: “religião não se discute”<i>.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">No
entanto, o método histórico utilizado para analisar a existência do <i>Jesus histórico </i>e Sua conduta como ser
humano comprova Sua existência. Basta remontarmos aos escritos antigos,
reconhecidos pela historiografia. </span><span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Flavio
Josefo, historiador judeu (38-100 d. C.), escreveu sobre Jesus em seu
livro <em><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Antiguidades Judaicas: </span></em><i>“nós aprendemos que Jesus era um homem sábio que fez feitos
surpreendentes, ensinou a muitos, ganhou seguidores entre judeus e gregos, foi
tido como Messias, acusado pelos líderes judeus, condenado a ser crucificado
por Pilatos, e considerado ressurreto.”</i>.<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Outra evidência histórica é a de
Cornélio Tácito (55-120 d. C.), historiador romano do primeiro século que <i>“é considerado como um dos mais corretos
historiadores do mundo antigo.”</i><span class="apple-converted-space"><sup> </sup></span><a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>, que relatou
como Nero <i>“infligiu as mais terríveis
torturas a uma classe… chamada cristãos. Cristo, de onde o nome teve sua
origem, sofreu penalidades extremas durante o reino de Tibério nas mãos de um
dos nossos procuradores, Pôncio Pilatos…”</i>.<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Além
disso, por mais que alguns não aceitem por motivos de convicções particulares,
a Bíblia é considerada um documento histórico. </span><span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O renomado arqueólogo judeu Nelson Glueck escreveu: <i>“Deveria estar sublinhado categoricamente
que nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma referência bíblica”</i>.<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É de grande valia
citar o excelente livro do arqueólogo alemão Werner Keller <i>E a Bíblia tinha razão </i>(Editora Melhoramentos, 1992), cujo título
nada mais foi do que a dedução que chegou após anos de escavações e descobertas
arqueológicas no oriente médio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Sim,
Jesus existiu. O objeto de estudo, todavia, ainda é o <i>Jesus histórico</i>. Quando ouvimos esta expressão temos a tendência de
relacionarmos ao movimento do liberalismo teológico que ocorreu na Alemanha em
meados do século XIX e início do XX. Mas quando analisamos a origem de questões
como <i>“quem foi Jesus?”</i> e <i>“o que Ele fez?”</i>, vemos que ela é muito
mais antiga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Nos
dias do próprio Jesus tais questões estavam em voga. A cúpula religiosa
judaica, representada principalmente pelos fariseus, saduceus e herodianos, por
se sentir ameaçada com a conduta de Jesus que arrebanhava muitos seguidores,
tinha como incumbência investigar quem era, de fato, o carpinteiro de Nazaré
que também era mestre da Lei em Israel. Tais facções eram unânimes em negar que
Jesus era o Messias profetizado pelos profetas do período veterotestamentário.
Mas Ele, por sua vez, não escondia tal fato (Cf. Lucas 4:18-21, João 6:35-51).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Com
a morte de Jesus, o chamado <i>período
apostólico</i> se inicia com o seguinte veredicto: <i>“Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de
milagres, maravilhas e sinais que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como
vocês mesmos sabem. Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e
pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram,
pregando-o na cruz. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos, rompendo os laços
da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. (...) Portanto, que
todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o
fez Senhor e Cristo.”</i> (Atos 2:22-24 e 36).<i> <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Para
os apóstolos e os cristãos de forma geral não há nenhum indício de dicotomia
entre o <i>Jesus histórico</i> e o <i>Jesus místico</i>, que para eles era o <i>Jesus divino</i>. O apóstolo Paulo, o
principal propagador do cristianismo ao chamado mundo gentílico (não judeu),
relatou em sua carta aos cristãos da cidade de Filipos: <i>“embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a
que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo e
tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana,
humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso
Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus e na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a
glória de Deus Pai.”</i> (Filipenses 2:6-11).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Vemos
aqui algumas características sobre a pessoa e obra de Jesus: <i>divindade, humanidade, crucificação,
ressurreição </i>e<i> glorificação</i>. Ou
seja, para os apóstolos, cujo pensamento foi sintetizado por Paulo no trecho
relatado acima, Jesus é o Deus eterno que se tornou humano, morreu, ressuscitou
e retornou aos céus – processo chamado de ascensão - glorificado. Sendo assim,
Jesus é Deus que se fez homem. Os elementos <i>divino</i>
e <i>histórico</i> reunidos na mesma pessoa.
O próprio Jesus declarava tal fato: <i>“Quem
me vê, vê o Pai.”</i> (Evangelho segundo João 14:9). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Com
a morte dos apóstolos, inicia-se o período dos pais da Igreja, também chamado
de <i>Patrística</i>, onde os sucessores dos
apóstolos assumem a liderança das diversas congregações existentes em várias
cidades do Oriente, da Ásia menor e da Europa. Neste período, principalmente
nos Séculos II a VI, desenvolvem-se as doutrinas que iriam compor a chamada <i>ortodoxia cristã.</i> Neste período o debate
sobre a dicotomia entre o <i>Jesus histórico</i>
(humano) e o <i>Jesus divino</i>, que pairou
sobre a questão se Jesus possuía uma ou duas naturezas, foi acirrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Após
vários concílios que discutiram o tema, chegou-se à conclusão de que Jesus é plenamente
Deus e plenamente homem. Ou seja, Jesus foi – e é – uma pessoa com duas
naturezas plenas: divina e humana. Fato que os apóstolos já afirmavam. Esta foi
a conclusão que o Concílio de Calcedônia (451 d. C.) chegou, que ficou
conhecida como <i>Definição calcedônica.</i>
Embora algumas dissensões tenham surgido em relação ao veredicto calcedônio,
que foi na verdade uma continuação do Credo Niceno (325 d. C.) com alguns acréscimos
feitos pelo Concílio de Constantinopla (381 d. C.), elas não eram no tocante à
dicotomia entre o <i>Jesus histórico</i> e o
<i>divino</i>, mas sim em relação ao modo
como as duas naturezas se convergiam em Sua pessoa. No período conhecido como a
Reforma Protestante, a Confissão Helvética, em 1566, não afirmou apenas a
doutrina contida na <i>Definição calcedônica</i>,
mas também o fato de que Jesus, por possuir duas naturezas sendo apenas uma
pessoa, possuía também duas vontades, relacionadas às suas naturezas, a exemplo
do que ficou estabelecido no Concílio de Constantinopla (680 d. C.).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esta
dicotomia entre o <i>Jesus histórico</i> e o
<i>divino</i> (também chamado de <i>místico</i>) reapareceu com força total no
século XIX, no liberalismo teológico alemão. No entanto, para a compreendermos,
devemos analisar as correntes de pensamento que influenciaram este movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">No
século XIV, em decorrência do declínio da <i>escolástica</i>,
surgiu o movimento <i>nominalista</i> que,
com o intuito de atenuar as especulações filosóficas em relação às doutrinas
cristãs, cria a dicotomia entre razão (filosofia) e fé (teologia) que, entre
outros aspectos, ficou conhecida como a <i>Navalha
de Ockham</i>. As coisas naturais, objetivas e perceptíveis seriam alvo da
filosofia. Já a teologia, por sua vez, iria se limitar apenas às coisas
sobrenaturais (ou metafísicas). Era nada mais do que a dicotomia natureza/graça,
característica marcante da escolástica - que alguns teólogos do período tentaram
transformar em dialética, como Tomás de Aquino, por exemplo - levada ao
extremo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esta
dicotomia nominalista influenciou, de certa forma, o racionalismo cartesiano no
século XVII que, na tentativa de libertar a razão humana e torná-la autônoma, a
exemplo do que ocorria no <i>renascentismo</i>,
a empregou sob outro prisma. Sua <i>dualidade
psicofísica</i>, onde o pensamento humano (subjetivo) seria alvo da filosofia e
o corpo (objetivo) da biologia, foi um dos alicerces da revolução científica no
século XVII e também do Iluminismo no XVIII. O iluminismo como corrente de
pensamento não foi homogêneo. Mas em se tratando da influência intelectual em
relação ao liberalismo teológico e sua consequente dicotomia entre o <i>Jesus místico</i> e o <i>Jesus histórico</i>, não podemos deixar de mencionar a fenomenologia
kantiana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Immanuel
Kant, considerado um dos grandes personagens do iluminismo, ao fazer seu <i>criticismo</i> (não no sentido pejorativo,
mas no de análise) em relação ao racionalismo cartesiano (razão pura) e o
empirismo (razão prática), divide o conhecimento em duas partes: o <i>númeno</i> (ou <i>a coisa em si</i> que não pode ser conhecida pela razão) e o <i>fenômeno</i> (que pode ser conhecido pela
razão através do método científico). De acordo com tal classificação, Kant
colocou Deus e tudo o que se refere a Ele no <i>númeno</i>. Com isso, os aspectos divinos e sobrenaturais de Jesus
foram deixados de lado. O que restou para análise foi apenas Suas
características humanas, ou melhor, o <i>Jesus
histórico</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Nós,
cristãos, precisamos avaliar a relevância deste debate. Pois Jesus é o objeto
central do cristianismo, cuja prática redunda em servi-Lo. Algo que consiste
também em fazê-Lo conhecido através de nossa vida prática e da propagação de
Seu Evangelho. Mas para isso, conforme preconiza Francis Schaeffer, precisamos
discernir o tempo em que vivemos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Referências
bibliográficas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">DOOYERWERD, Herman. No crepúsculo do
pensamento: </span></i></b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">Estudos
sobre a pretensa autonomia do pensamento filosófico; tradução: Guilherme Vilela
Ribeiro, Rodolfo Amorim Carlos de Souza. – São Paulo: Hagnos, 2010.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">SCHAEFFER,
Francis. A morte da razão</span></i></b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">;
tradução de João Bentes. 2. ed. São
Paulo: ABU Editora – Viçosa: Editora Ultimato, 2014.</span></i><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BERKHOF, Louis. A história das
doutrinas cristãs;</span></i></b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> tradução
de João Marques Bentes e Gordon Chown. – São Paulo: Publicações Evangélicas
Selecionadas, 1992.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">ECKMAN,
James. P. Panorama da história da Igreja</span></i></b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">;
tradução de Emirson Justino da Silva. – São Paulo: Vida Nova, 2005. (Curso Vida
Nova de Teologia Básica; v. 4).<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DESCARTES, René. O discurso do método</span></i></b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">; tradução, prefácio e notas de João
Cruz Costa. – Edição especial – Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Saraiva de
Bolso, 2011. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">GONZÁLEZ, Justo L. Uma breve história das doutrinas cristãs</span></i></b><i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">; tradução
de José Carlos Siqueira. – São Paulo. Hagnos, 2015.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #222222; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena
Pires. Filosofando: Introdução à filosofia</span></i></b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">. 2.
ed. rev. atual. – São Paulo: Moderna, 1993.<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></i></span></a><i> </i><b><i><span lang="EN-US" style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">WILKINS,
Michael J. & MORELAND, J. P.,<span class="apple-converted-space"> </span><em><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Jesus
Under Fire</span></em></span></i></b><i><span lang="EN-US" style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">,
Zondervan Publishing House, 1995, p. 40. Citado em </span></i><i><span lang="EN-US" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">http://www.suaescolha.com/jesus/biblia/</span></i><i><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></i></span></a><i> </i><b><i><span lang="EN-US" style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">MCDOWELL,
Josh.<span class="apple-converted-space"> </span><em><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">The New Evidence that Demands a
Verdict</span></em></span></i></b><i><span lang="EN-US" style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">, Thomas
Nelson Publishers, 1999, p. 55. </span></i><i><span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Citado em </span></i><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt;">http://www.suaescolha.com/jesus/biblia/</span><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></i></span></a><i> </i><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt;">http://www.suaescolha.com/jesus/biblia/</span><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///E:/Jesus%20hist%C3%B3rico.doc#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></i></span></a><i> </i><i><span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Ibid, 2. p. 61. Citado em </span></i><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;">http://www.suaescolha.com/jesus/biblia/</span></i></div>
</div>
</div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-64341365481300835032015-04-24T15:47:00.000-07:002016-07-07T11:38:42.273-07:00O dilema do senso moral<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIN112HcfthABSKdEbMFGjhgH65bB_0S4mMLofwNnTd15GCkNmq5gszXGFHp-5yHHh_RKGgjL_RTHgyMjpPDzn2fSy4HNcGy4yqLRV0UbeDvbSYxwa-qsvNoKf-S8tLEQA_ZhayHOJ7Ac/s1600/O-tribunal-da-consci%C3%AAncia-e-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-que-n%C3%A3o-se-apaga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIN112HcfthABSKdEbMFGjhgH65bB_0S4mMLofwNnTd15GCkNmq5gszXGFHp-5yHHh_RKGgjL_RTHgyMjpPDzn2fSy4HNcGy4yqLRV0UbeDvbSYxwa-qsvNoKf-S8tLEQA_ZhayHOJ7Ac/s1600/O-tribunal-da-consci%C3%AAncia-e-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-que-n%C3%A3o-se-apaga.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Matheus Viana</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Certa
vez um aluno me questionou: “Professor, se masturbar pensando na esposa é
errado?”. Por ter como padrão moral as Sagradas Escrituras, respondi que sim.
Em seguida, indagou: “Por quê?”. Respondi que a relação sexual foi criada por
Deus para ser desfrutada entre o marido e sua esposa, com o propósito de que
ambos desfrutem de prazer. Na masturbação, apenas o marido tem prazer, o que
foge do propósito pelo qual o sexo foi instituído. E uma das implicações de <i>pecado</i> é <i>errar o alvo.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Este
aluno fez outras observações sobre este tema. Mas como a sala estava em um
considerável frenesi, não foi possível continuar a conversa. No entanto, pouco
depois, o ouvi dizer a outro aluno: “Não concordo com o fato de se masturbar
ser errado apenas por que Deus diz que é errado.”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aqui
está o “x” da questão. Por conta da depravação da natureza humana, temos
propensão para fazer o que é errado. E isto se torna o fator motriz do conflito
existente entre <i>desejo</i> e <i>consciência</i>. Queremos fazer muitas coisas que causarão
o chamado “peso” ou “dor” na consciência. Por isso o apóstolo Paulo adverte: <i>“Tudo é permitido, mas nem tudo convêm. Tudo
é permitido, mas nem tudo edifica.”</i> (I Coríntios 10:23). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O
salmista declara: <i>“Enquanto eu mantinha
escondidos os meus pecados, o meu corpo se definhava de tanto gemer. Pois dia e
noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em
tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as
minhas culpas.”</i> (Salmo 32:3-5). Tais palavras <span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">são</span> a suma demonstração da
consciência que corroía seu interior. Sentimento denominado como <i>culpa.</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Contudo,
para não sentimos a “dor” que esta culpa gera, fazemos de tudo para que a
consciência passe a interpretar como <i>certo</i> aquilo que normalmente interpreta
como <i>errado</i>. O indivíduo tenta extinguir por completo o senso de certo e
errado para fazer o que deseja e não sentir culpa por isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esta é uma das premissas do ateísmo, pois
não há como crer em Deus e não se submeter a um padrão moral, no caso o Seu,
que é soberano por ser a origem de todos os outros padrões. Até mesmo dos
contrários. Pois assim como o mal existe por ser a corrupção do bem, o padrão
moral contrário ao padrão de Deus passou a existir como consequência do ser
humano abandonar Seu padrão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O jornalista ex-ateu Lee Strobel narrou
certa vez sua própria experiência: </span><i><span style="color: #222222; font-family: "verdana" , sans-serif;">“Quando
era ateu, certamente tinha muitas motivações para encontrar defeitos no
cristianismo. Sabia que meu estilo de vida beberrão, imoral e egocêntrico teria
de mudar se me tornasse um seguidor de Jesus, e não estava certo de que queria
mudar estas coisas”</span></i><span style="color: #222222; font-family: "verdana" , sans-serif;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No
entanto, raciocinemos segundo a lógica apresentada pelo aluno em questão para
vermos sua conclusão. Se questiono o fato de que algo é errado porque Deus
assim estabeleceu segundo Seu padrão moral, relativizo por completo o senso de
certo e errado por querer muito que ele não exista, pois assim posso fazer o
que quero sem sentir culpa. Conforme preconizou Dostoiévski em seu livro <i>Os irmãos Karamazov:</i> <i>“Se Deus não existir, todas as coisas são
permitidas”</i>. Isso mesmo, se eliminarmos Deus de nossa vida, eliminamos Seu
senso moral. Se eliminarmos Seu senso moral, não há mais certo ou errado. O salmista preconiza: <i>"<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 20px;">Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Tem-se corrompido, faz-se abominável em suas obras."</span></i> (Salmo 14:1).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No
caso do aluno, ele não suporta o fato de se masturbar ser errado por contrariar
seu desejo. Contudo, se realizarmos tudo o que desejamos, teremos resultados que
não nos agradarão (Provérbios 16:25), pois nosso coração é enganoso e
desesperadamente corrupto (Jeremias 17:9). Imagine que você olhe para uma
menina muito bonita e queira fazer sexo com ela. Mas ela, pelo contrário, não
quer. Você sentirá vontade de forçá-la a fazer sexo com você, o que é um
estupro. Se você estuprá-la por sentir vontade, não verá isso como errado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se
chegar para uma criança de três anos, que ainda não tem idade suficiente para
consentir em uma relação sexual, e propor fazer sexo com ela – por assim
desejar - em troca de um ovo de chocolate, você cometerá um ato de pedofilia.
Mas não achará isto errado por fazer “apenas” o que desejou. Logo, você não
poderá dizer que uma pessoa que estupra crianças comete um crime ou qualquer
outro tipo de imoralidade, pois ela fez “apenas” o que teve vontade de fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Você
acha normal uma pessoa fazer sexo com animais? Pois ela o fez como resultado de
seu desejo. Imagine uma sociedade composta por pessoas que fazem tudo o que
desejam, sem nenhum filtro moral! Simplificando, sem certo e errado. Seria o
caos. Não haveria respeito mútuo já que a vontade do outro, de acordo com
Friedrich Nietzsche, é uma espécie de filtro moral e, assim, inibidor de suas
ações oriundas de seus desejos. No entanto, se eu colocar o meu desejo acima de
todas as outras coisas, o desejo e o direito do outro perdem o valor. Por isso
Schopenhauer define como <i>injustiça</i>
todo e qualquer tipo de coerção da vontade alheia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O
senso moral faz parte da natureza humana. A própria necessidade de transformar
em “certo” aquilo que nossa consciência mais profunda diz que é errado é
indício de tal fato. E qual é, portanto, a origem deste senso? Não, não é o <i>processo natural</i>, também chamado de <i>evolução</i>. Se tal origem for este
processo, que é pautado pelo que Darwin chamou de “processo de seleção natural”
onde apenas os mais fortes sobrevivem por exterminar os mais fracos, então não
é errado uma pessoa mais forte matar outra que seja mais fraca do que ela. É
apenas natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Todavia,
pergunte para qualquer indivíduo que pensa assim se ele acha correto o fato de uma
pessoa mais forte que a mãe dele matá-la? Mas esta pessoa, de acordo com a
filosofia “sou livre para fazer tudo o que desejo”, está apenas seguindo sua
natureza, por isso não pode ser avaliada sobre o senso de certo e errado já
que, além disso, ela desejou fazê-lo. E, repito, este desejo é por conta das
“leis naturais” que operam em sua vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Claro
que qualquer pessoa racional e com consciência sã vai refutar tal modo de
pensar. Como alternativa, muitos atribuem a origem do senso moral ao
desenvolvimento das civilizações. Portanto, pensemos: o código moral mais
antigo que a História registra é o Código de Hamurabi (cerca de 1800 anos antes
de Cristo). Contudo, devemos perguntar sobre a origem da necessidade de se
estabelecer um padrão de certo e errado que levou algumas pessoas a criarem tal
código. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 115%;">Stephen
Hawkins, um dos maiores físicos da atualidade, diz em seu livro <i>O grande projeto</i> que a origem espontânea
do universo é possível por conta da existência da lei da gravidade. Portanto,
devemos lembrar que lei é informação (que é demonstrada em seus consequentes
processos, no caso das leis naturais). E informação também não surge de forma
espontânea (para saber mais sobre isso, leia o livro <i>A caixa preta de Darwin</i>, do microbiologista Michael Behe). Ele diz,
falando sobre a <i>complexidade irredutível</i>,
que a quantidade de informação encontrada nas menores moléculas existentes na
natureza é indício da existência de um Ser soberano que a criou e estabeleceu.
Por mais que alguns não queiram reconhecer, este Ser é Deus. Você até tem
direito de não crer neste fato, mas ele não deixará de ser verdadeiro por isso.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-5067903965420066172014-03-28T14:54:00.004-07:002014-05-19T07:19:33.995-07:00Inversão psicótica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0xBP4RzTEa9_YfS_rObF98eOSHEoGI5LBZXv7ryUFgCMxa9g4Rk0KWXqCQX312rhEcbp9c6tXEOEucc3cT1to9onWxvlYhi1l_AUkzydY7cyBzunli4wyzW3n2-zD1-ps4O2REhXhyS8/s1600/Barrabas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0xBP4RzTEa9_YfS_rObF98eOSHEoGI5LBZXv7ryUFgCMxa9g4Rk0KWXqCQX312rhEcbp9c6tXEOEucc3cT1to9onWxvlYhi1l_AUkzydY7cyBzunli4wyzW3n2-zD1-ps4O2REhXhyS8/s1600/Barrabas.jpg" height="214" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Na
psicologia, grosso modo, o fato de uma pessoa inverter conceitos e valores é
chamado de inversão psicótica. O ataque contra a vida e obra de Jesus não é
algo recente. Pelo contrário, é muito antigo. Mas com o passar dos
séculos, ele tem se intensificado e, além disso, mudado de estratégia. Da perseguição
aos cristãos desde o primeiro século da era cristã exercida por Roma, que ainda
existe em países ateus (comunistas) e islâmicos, até o embate intelectual que
se dá, de forma mais enfática, desde a revolução científica do século XVII, houve
alguns estopins como, por exemplo, o iluminismo no século XVIII e o liberalismo
teológico do século XIX.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Estas
duas últimas formas de ataque têm sido utilizadas à exaustão, seja através do
liberalismo teológico ainda vigente ou do evocar da filosofia alemã do século
XIX (principalmente de Feuerbach, de Marx e de Nietzsche) como também do
neo-ateísmo militante atual liderado por Richard Dawkins. O intuito é um só: provar
que Deus não passa de invenção humana e que Jesus é apenas um personagem
histórico que foi considerado uma divindade por alguns galileus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esta
ideologia é claramente encontrada na série chamada <i>Barrabás</i>. Segundo os
produtores, Barrabás, ao ser escolhido pelo povo judeu para ser solto na páscoa
por Pilatos em detrimento de Jesus, foi, na verdade, o desdobramento de ter
sido escolhido por Deus para trazer “libertação” aos judeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Após
a crucificação de Cristo, o próprio povo passa a ver Barrabás, um ex-assassino,
como alguém escolhido por Deus para livrar os judeus do jugo do império
romano. Pois esta era a “salvação” que o povo, de fato, aguardava. Assim, não é
Jesus o Cristo (Messias, Escolhido), mas, pasmem, Barrabás. Também fiquei
estupefato ao ver o trailer desta produção que afirma ser “a verdadeira
história de Barrabás”, embora não citem a fonte histórica...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Como
professor de ensino religioso e de teologia sistemática, fico inquieto e
irritado quando vejo programas como <i>Os
segredos da Bíblia</i> onde alguns eruditos da área da teologia e da filosofia
da religião fazem interpretações completamente equivocadas à exegese bíblica.
Contando mentiras tão absurdas que qualquer um que saiba interpretar as
Escrituras, mesmo não sendo um erudito, é capaz de diagnosticar. No entanto, os
títulos acadêmicos que os mentirosos contumazes carregam têm o poder de
transformar suas mentiras em “verdades”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O
livro apócrifo <i>O evangelho segundo Judas</i>
visa colocar Judas como uma espécie de herói, já que Jesus só realizou o plano
redentor de ir para a cruz em favor da humanidade porque ele, Judas, executou “muito
bem” seu papel de traidor. Apesar da heresia, a obra de Jesus foi considerada.
Já na produção em questão não foi. Barrabás lidera os judeus numa revolta
armada, bem no estilo da guerrilha revolucionária, o que deixa a Cruz que Jesus
tomou sobre si sem importância alguma. Isso é indício do relativismo latente.
Pois já que a vida humana se limita ao material, a “salvação” que ela busca se
resume ao nível natural, ou seja, à plena libertação de todo tipo de opressão
natural que porventura nos impeça de viver na plenitude do que queremos. Em
meio à este “mosaico opressor” está Deus e Jesus, o Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Tudo
isso dá veracidade à afirmação do apóstolo Paulo: <i>“O deus deste século cegou o entendimento das pessoas para não lhes resplandecer a luz do evangelho.”</i> (II Coríntios 4:4). Não reconhecer a
divindade de Jesus e o fato de que Ele é o Messias prometido em todo o Antigo
Testamento são indícios desta razão corrompida e comprometida. Aos coríntios,
Paulo parece que antevê a situação aqui analisada quando diz: <i>“Visto que, (...) o mundo não o conheceu por
meio da sabedoria humana.”</i> (I Coríntios 1:21). O engano causado por esta
cegueira intelectual, que denota a falta de sabedoria, é tão absurdo que
considera Jesus como um coadjuvante e o assassino Barrabás como o Escolhido.
Uma verdadeira inversão psicótica.<o:p></o:p></span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-16399306300933169162013-11-13T05:34:00.000-08:002014-05-19T07:20:11.855-07:00Homoafetivo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAipEM6Ph3EmV6Bln6vpbxvBilRVCCBEgEGj1WjdpvvJ7W2G7bzHRQ0oEqbnOTvwvylHKRJzhkuAIcAdpgwk87Q848bB46erSz7LKyvf7OO3m2-PsCIT7lxeAjqPUJg_mthbY6ZGitkTM/s1600/homoafetivo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAipEM6Ph3EmV6Bln6vpbxvBilRVCCBEgEGj1WjdpvvJ7W2G7bzHRQ0oEqbnOTvwvylHKRJzhkuAIcAdpgwk87Q848bB46erSz7LKyvf7OO3m2-PsCIT7lxeAjqPUJg_mthbY6ZGitkTM/s1600/homoafetivo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>Inaldo Barreto</b><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O termo não é muito facilmente encontrado em dicionários. Foi criado
para amenizar os relacionamentos homossexuais nas audiências e em
discussões públicas sobre o assunto.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vamos começar pela Grécia. Na antiga sociedade grega, as mulheres não
gozavam de muito prestígio. Platão afirmava: “as mulheres, quanto à virtude,
estariam bem atrás dos homens e que, como sexo frágil, seriam em tudo mais
traiçoeiras e astutas do que eles". Chama-as de superficiais, pusilânimes e
supersticiosas. Platão chegou a afirmar que, nascer mulher seria uma maldição
dos deuses. Aqueles homens que não tivessem se controlado em vida, sendo
covardes e injustos, após sua morte, como punição, renasceriam mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Platão acrediava na reencarnação. Esse preconceito favoreceu a
homoafetividade. Na Grécia antiga, era frequente o amor entre um homem e outro
homem, com sutis estímulos eróticos. Também houve entre as mulheres o mesmo
problema. Daí o termo ‘lésbica’, em referência a uma cidade de nome Lesbo. Mas
primeiro vamos estudar a questão da homomixia que, como gênero, trata tanto da
relação da mulher com outra mulher, como de um homem com outro homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Geralmente na antiga Grécia o homem mais velho se relacionava com os
mais jovens de forma hoje considerada inconveniente. Para os gregos da
época de Platão, no entanto, fazia parte do bom tom que um estadista,
(governador, prefeito ou semelhante) ou um comandante se interessassem
por belos adolescentes. Platão relata de Sócrates, que foi seu mestre, um fato
que deixa claro essa tendência entre os gregos antigos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Ininterruptamente, este procura o trato com belos rapazes, e certa vez,
admite-se ser apaixonado por duas coisas: pelo jovem Alcebíades, o genial
menino-prodígio de Atenas de então, e pela filosofia”. Outra vez em
que Cármides, indiscutivelmente o mais belo entre os moços atenienses, se senta
a seu lado, Sócrates confessa: “Caí em perplexidade, e desapareceu minha
ousadia anterior, quando acreditava que seria fácil falar com ele”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas a história resgata o caráter de Sócrates quando registra: ”Mas o
relacionamento de Sócrates com os adolescentes não é da espécie usual de
relação amorosa”. Nos relatos que Platão faz sobre isso, pode-se ver algo do
que significa “amor platônico”. Alcebíades é quem deixa um discurso onde relata
sua paixão por Sócrates e o desprezo deste pelo amor de Alcebíades:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>“Vós vedes que Sócrates é apaixonado pelos belos adolescentes e que anda
sempre em torno deles e se deixa por eles fascinar, mas não importa se é belo,
ou rico ou se possui qualquer outro privilégio enaltecidos pela massa. Ele tem
todos esses bens por fúteis e tem a nós mesmos por nada – isso vos garanto –
Sócrates leva sua vida cheio de ironia e de desdém pelos homens. Acreditava que
se ele se interessasse por minha beleza juvenil e pensava que isso fosse um
ganho incalculável e uma felicidade indizível para mim; pois, se eu fizesse a
vontade de Sócrates, poderia ouvir tudo o que ele sabia; julgava sabe-se lá o
quê de minha beleza juvenil. Isso, portanto pensava eu, e como antes nunca
havia estado a sós com ele sem um serviçal, dispensei certa vez o serviçal e
ficamos sozinhos…<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Acreditava que, logo a seguir, Sócrates fosse falar comigo como um
amante fala na intimidade com o amado, e regozijava-me com isso. Mas nada
disso ocorreu. Continuou a conversa comigo como de costume e, após termos
passado um bom tempo juntos, foi-se embora. Depois disso, desafiei-o praticar
ginástica comigo como de costume e, a fim de alcançar algo com isso. Ora, ele
fez ginástica e lutou várias vezes comigo sem que ninguém presenciasse. Mas
devo dizer que isso de nada me adiantou.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Como nada conseguia de modo algum, parecia-me que tivesse de
instar mais fortemente com esse homem e que não pudesse desistir
uma vez começado; tinha de saber afinal qual era o problema. Convidei-o então a
cear comigo, assediando-o como um amante faz com o amado. Mas nem assim
cedeu-me à vontade de pronto. (A última tentativa de Alcebíades é muito
curiosa). Depois de termos ceado, entretive-me com ele
ininterruptamente noite adentro.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Quando então quis partir, pretextei que já era tarde, forçando-o a
ficar. Deitou-se assim, sobre o leito ao lado do meu, sobre o qual também
havia ceado, e ninguém mais dormia no aposento exceto nós dois… Quando então
homens de Atenas! A lâmpada foi apagada e os escravos estavam lá
fora, pareceu-me que não precisava mais hesitar diante dele, podendo
dizer livremente o que pensava. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Toquei-lhe levemente e disse: – ‘Sócrates tu dormes?’<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Não, respondeu ele.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Sabes o que tenho em mente? - O que é?, disse. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Retruquei: ‘Que somente tu sejas um amante digno de mim. Mas parece que
hesitas em me cortejar. Considero totalmente insensato não te fazer a vontade
também nisso… pois não há nada mais importante para mim do que me tornar o
melhor possível; para isso, creio , não há nenhum tutor mais
competente do que tu. Se eu não fizesse a vontade de um tal homem,
envergonhar-me-ia…’ Após me ter ouvido, replicou ironicamente e bem a seu
costumeiro modo: ‘Meu caro Alcebíades tu não me pareces realmente nada mau, se
for verdade o que dizes sobre a força que tenho, por meio da qual
pudesses torna-te melhor. Pois, assim verias em mim uma imensurável beleza,
totalmente diferente da tua formosa figura’.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i>Finalizando, disse Alcebíades: ‘Pelos deuses e deusas, vós
deveis saber; após ter dormido ao lado de Sócrates, levantei-me assim como se
tivesse dormido ao lado de meu pai ou de meu irmão mais velho’”.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essa história revela o costume na antiga Grécia, também em Roma
acontecia coisas semelhantes, Adriano tinha um companheiro que se imagina, mais
do que amigo. Esse sentimento homoafetivo tem afetado a muitos homens, na
biografia de Gilberto Freyre ele tem contato amoroso com um jovem alemão quando
passou um tempo por lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Agora, temos que saber como lidar com esse problema na Igreja.
Acontece de jovens, mulheres ou rapazes, passarem por esse sentimento.
Se um jovem estiver passando por esse problema, a solução é procurar
aconselhamento. Mesmo na Igreja no Brasil já aconteceu o caso de uma
missionária terminar por fugir com a mulher de um pastor. Coisa incrível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Os acontecimentos provam que mesmo uma mulher casada pode ser frígida com o seu
marido pelo motivo homoafetivo. Tendo uma atração pelo mesmo sexo, sente-se em
dificuldade de valorizar o marido ou a esposa. Nos Estados Unidos, clérigos,
especialmente os aposentados, avançam e fazem o casamento de pessoas do mesmo
sexo. Claro que se o Estado faz, não quer dizer que seja obrigado a
Igreja fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que se pode notar que esse vicio ou desvio, ou seja lá como queiram
entender, não tem apoio bíblico, nem no Velho tampouco no Novo Testamento. Entretanto, se alguém é homoafetivo, mas se controla, seria talvez esse,
o eunuco. Não sei, talvez seria. Mas o que acontece em alguns casos onde
a pessoa casada esfria com o marido ou com a esposa por causa do sentimento
homoafetivo? Nesse caso a saída é o aconselhamento com o pastor da Igreja.
Algumas pessoas se casam, mas tiveram amantes do mesmo sexo. Então, e depois de
um tempo, quando o casamento entra naquele estágio de rotina, o sentimento
homoafetivo aflora e o desprezo pelo marido ou esposa aflora junto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esse é um problema que o pastor do Século XXI vai ter que enfrentar,
pois com a liberação geral, com as leis favorecendo a homossexualidade, a
tendência é aqueles que sentem essa inclinação assumir publicamente seus
sentimentos homossexuais. Muitos se entregam às drogas, bebidas ou até mesmo ao
trabalho ininterrupto para tentar fugir da tentação. O ciúme também aflora
quando o antigo “amante” já está de novo amores. Mesmo uma mulher casada
ou um homem casado pode sentir esse ciúme. Mas nesse caso um aconselhamento
resolve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Alcebíades se apaixonou por Sócrates, mas seu testemunho isentou Sócrates da
homomixia: “Pelos deuses e deusas, vós deveis saber; após ter dormido ao lado
de Sócrates, levantei-me assim como se tivesse dormido ao lado de meu pai ou de
meu irmão mais velho”. O amor ágape algumas vezes é interpretado como “amor
platônico”, e que essa história de “Alcebíades, mostra com clareza, antes de
tudo, que o Eros filosófico não é amor sensual.” Wilhelm Weischedel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma área sensível e muito comum é o assédio de crianças. Visto que elas
são indefesas, o abuso sexual é mais comum. Até em Israel li recentemente que o
índice dessa ocorrência é alarmante. Crianças judias e árabes são abusadas
pelos parentes e por outros. Nesse nosso tempo, a homossexualidade é quase tida
como normalidade. Os magistrados se esforçam para colocar no mesmo patamar o
Casamento entre um homem e uma mulher e o casamento entre pessoas do mesmo
sexo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cartilhas fornecidas pelo governo tratam do assunto como se fosse o
natural, não distinguem o macho da fêmea. Tudo isso gera confusão na mente das
crianças, e a Igreja deve usar de sabedoria para desfazer esse mal entendido,
ou melhor dizendo, esse pecado orquestrado pelas autoridades, inclusive aqui no
Brasil. Por essa razão temos que zelar por nossas crianças para que não sejam
vitimas de abusos. Mesmo na Igreja é necessário manter a vigilância, pois é
melhor prevenir do que remediar. Esse e o nosso dever, pois Jesus recomendou: <i>“Deixai vir a mim os pequeninos. Não os
impeçais, pois deles é o Reino de Deus.”</i> (Evangelho segundo Marcos 10.14).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicado originalmente no link: </span><a href="http://www.metodistarenovada.com/missao-discipulos/homoafetivo/" style="background-color: transparent;">http://www.metodistarenovada.com/missao-discipulos/homoafetivo/</a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-67058379005226353012013-10-07T12:14:00.000-07:002014-08-21T13:52:47.684-07:00Literalidade ou alegoria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtuYg2Htz9PpXLzanBi3dPFy_Fy4yedu64WWFpMbPEzyq9aDg6mh5KJWLVftrxu8dNR7Pny_AtHZd6rA844rM-4gbzfvBintsoPVN1XgT_HeePXgGMW211URyTpJ_nfaJIW-TePr_TarU/s1600/criacionismo+e+evolucionismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtuYg2Htz9PpXLzanBi3dPFy_Fy4yedu64WWFpMbPEzyq9aDg6mh5KJWLVftrxu8dNR7Pny_AtHZd6rA844rM-4gbzfvBintsoPVN1XgT_HeePXgGMW211URyTpJ_nfaJIW-TePr_TarU/s1600/criacionismo+e+evolucionismo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: Verdana;">Fé e ciência são
perfeitamente compatíveis e coesas, desde que nenhuma das partes envolvidas
percam sua essência/substância. Não podemos querer contextualizar a fé cristã a
este preço. Ela pode ser dialogável, mas de maneira nenhuma negociável.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana;">A questão da literalidade das Escrituras tem sido,
atualmente, alvo de um acalorado debate. Contudo, não se trata de algo peculiar
do presente. Desde o período da história da Igreja chamado de patrística, este
tema causa efervescência. Logo após a era apostólica, havia duas principais
escolas teológicas: a de Alexandria e a de Antioquia. Ambas foram representadas
por brilhantes teólogos e apologetas. Os principais, no entanto, são Irineu e
Tertuliano, de Antioquia; e Orígenes e Clemente, de Alexandria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A escola de Alexandria tinha sua teologia pautada na
alegoria bíblica por ser fortemente influenciada pela filosofia helenística
clássica, principalmente a platônica. Tal influência também se dava ao uso da
Septuaginta (LXX), versão grega do Antigo Testamento que incorporava vários
aspectos helenísticos à teologia cristã. Orígenes e Clemente, grosso modo,
intelectualizaram a fé. Claro que devemos levar em consideração que os da
escola de Antioquia também usavam a razão no exercício da fé. Contudo, a
teologia alexandrina era pautada na alegoria bíblica. O que, na opinião dos
teólogos, deixavam, conforme afirmou J. N. D. Kelly em seu livro <i>Patrística, origem e desenvolvimento das
doutrinas do cristianismo,</i> o cristianismo intelectualmente </span><span style="font-family: Verdana;">atrativo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Já a escola de Antioquia tinha sua exegese e hermenêutica
pautadas na literalidade bíblica. Por isso, a teologia sobre a encarnação de
Jesus, elaborada nos séculos II e III, antes do Concílio de Nicéia (325 d. C),
em Antioquia foi determinante para a consolidação da fé cristã. Claro que ela
foi se desenvolvendo por conta dos ataques que sofreu de heresias como o
arianismo, o docetismo e o nestorianismo, até o Concílio de Calcedônia (451 d.
C).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Nos dias de hoje, o embate se dá em torno da literalidade
bíblica no tocante ao também antigo debate entre evolucionismo e criacionismo.
Sim, este debate possui uma vertente diferente, pois os representantes das duas
correntes são teístas. Ou seja, a discussão entre existência ou não-existência de Deus está fora de questão. Os criacionistas defendem a literalidade bíblica. Já os
evolucionistas teístas, que também se autodenominam como criacionistas evolucionários,
dizem que os primeiros capítulos de Gênesis não podem ser lidos de forma
literal, mas como metáforas que coadunam com as verdades científicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Do lado dos criacionistas, temos, dentre outros, </span><span style="font-family: Verdana;">o físico e matemático
Adauto Lourenço, autor dos livros<i> Onde
tudo começou: introdução ao criacionismo e Gênesis 1 e 2: um relato da criação</i>,
e o físico e astrofísico Jason Lisle, autor do livro <i>A prova definitiva da
criação: resolvendo o debate das origens.
</i>Adauto Lourenço preconiza que a própria ciência atesta a literalidade de
Gênesis e, consequentemente, do criacionismo:<i> “Dentre alguns eles, podem ser
citados aqui os nomes de Francis Bacon, Galileu Galilei, Johannes Kepler,
Blaise Pascal, Robert Boyle, Sir Isaac Newton, Carolus Linneaus, Leonard Euler,
William Herschel, James Parkinson, Jedidah Morse, John Dalton, Michael Faraday,
Joseph Henry, Richard Owen, James P. Joule, George Stokes, Gregor Mendel, Louis
Pasteur, William Thompson (Lord Kelvin), Bernhard Riemann, James C. Maxwell,
John Strutt (Lord Rayleigh), John A. Fleming, Ernest J. Mann, Willian Ramsay e
Wernher von Braun. Quais razões científicas teriam feito com que tantos nomes
importantes da ciência tivessem optado pelo posicionamento criacionista e não
pelo naturalismo</i></span><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Verdana;">? </span></i><i><span style="font-family: Verdana;"> A resposta encontra-se justamente na pesquisa
científica. Ela é a maior fonte de recursos para o posicionamento criacionista.”,
</span></i><span style="font-family: Verdana;">afirma em seu
livro <i>Onde tudo começou: introdução ao
criacionismo.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Em contrapartida, o livro recém-lançado no Brasil <i>Teste de fé</i>, organizado e divulgado pelo
pastor Guilherme de Carvalho, presidente da L´Abri Brasil, foi pivô de um intenso confronto de cosmovisões, principalmente
na internet. </span><span style="font-family: Verdana;">Em nota divulgada em seu perfil no <a href="https://www.facebook.com/notes/guilherme-de-carvalho/uma-resposta-provis%C3%B3ria-e-assistem%C3%A1tica-aos-detratores-do-teste-da-f%C3%A9/10201917963377905">facebook</a>,
Carvalho elucidou: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">“(1)
Eu não arredei o pé das crenças evangélicas clássicas (como Adão<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><em><span style="font-family: Verdana; font-style: normal;">histórico</span></em><i><span style="font-family: Verdana;">, queda </span></i><em><span style="font-family: Verdana; font-style: normal;">espaço-temporal</span></em><i><span style="font-family: Verdana;">, Providência de Deus, etc), nem da inerrância bíblica, meus irmãos.
Apenas não acredito que a Bíblia seja um manual de ciências e que o literalismo
seja uma prática hermenêutica sã. Entendo que a leitura ‘enciclopédica’ das
Escrituras, buscando nelas a fundamentação cognitiva para as ciências (e
negando assim a sua soberania relativa), é um erro gravíssimo. Eu diria aos
meus irmãos criacionistas-da-terra-jovem que eles estão lendo a Bíblia errado,
na minha opinião, e com isso estão forçando um conflito inexistente com a
ciência moderna.</span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">(2) A afirmação de
que a teoria da evolução corrompe a cosmovisão cristã é absolutamente falsa, no
meu julgamento. Ela confunde sob um único termo ("evolução") três (ou
até mais) usos distintos:<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">(i)
"evolução" como representação diacrônica e progressiva da vida na
terra (Michael Behe, por exemplo, um dos "pais" do DI, aceita a
teoria nesse ponto e em outros, como a hipótese do ancestral comum);<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">(ii)
"evolução" como mecanismo darwiniano clássico, neodarwiniano ou
posdarwiniano (mutação, seleção, deriva genética, especiação, convergência,
etc);<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">(iii) "evolucionismo",
isto é, evolução transformada em metafísica geral para explicar tudo, e até a
moralidade e a racionalidade, como no Naturalismo filosófico.<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">Há muitos biólogos
evolucionários evangélicos como Simon Conway Morris (Cambridge University) que
aceitam (i), problematizam (ii) movendo-se para posições posdarwinianas (não
"anti" darwinianas), e rejeitam (iii), mantendo a fé evangélica
clássica sem problemas. O "evolucionISMO" é certamente incompatível
com a fé Cristã. Como qualquer outro "ismo". </span></i><em><span style="font-family: Verdana; font-style: normal;">Mantida estritamente como teoria da história biológica da
terra, a teoria da evolução não tem nenhuma força contra a fé evangélica</span></em><i><span style="font-family: Verdana;">. Se aceita, ela pode e deve ser lida
dentro da narrativa Criação-Queda-Redenção que funda a cosmovisão Cristã.<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 12.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana;">Por isso mesmo, a expressão
empregada por muitos cristãos que aceitam a teoria da evolução é<span class="apple-converted-space"> </span><strong>"criacionismo evolucionário"</strong>,
ao invés de "evolucionismo teísta". Destaco ainda que, grosso modo,
os criacionistas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><em><span style="font-family: Verdana; font-style: normal;">progressivos</span></em><span class="apple-converted-space"><i><span style="font-family: Verdana;"> </span></i></span><i><span style="font-family: Verdana;">e os criacionistas<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><em><span style="font-family: Verdana; font-style: normal;">evolucionários
c</span></em><i><span style="font-family: Verdana;">oncordam em aceitar o ponto
(i), concordam em rejeitar o ponto (iii) e discordam no ponto (ii). Além disso,
a classificação é difícil. Como eu, por exemplo, acredito que uma singularidade
(ou um "milagre") seria necessário para produzir a primeira forma de
vida, sou frequentemente considerado um ‘criacionista progressivo’”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Como podemos ver, é ponto pacífico de que Deus é a origem
de todas as coisas (Colossenses 1:16). Portanto, assim como o apóstolo Paulo
nos adverte a julgarmos todas as coisas a fim de reter o que é bom – e a
verdade – (I Tessalonicenses 5:21), devemos analisar ambas e ver suas
reverberações na fé cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Não é possível crer no Adão histórico e na teoria
evolucionista, seja em qualquer das três vertentes apontadas por Guilherme de
Carvalho em seu texto. Se o Adão histórico é real, ponto para a literalidade
bíblica. Se este Adão foi resultado de um processo evolutivo, então o processo
descrito em Gênesis 2:7 não passa de alegoria. Sendo assim, ainda que os
“criacionistas evolucionários” não queiram, o relato da queda e da proposta de
redenção feita por Deus ao homem prefigurada na “pele animal” também é. O que
compromete dois dos três pilares da teologia cristã: <i>queda</i> e <i>redenção</i>, claro,
como consequência da <i>criação</i> já ter
sido comprometida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Certa vez debati com um homem que dizia que a cruz de
Cristo não deve ser considerada de modo literal, mas apenas como um exemplo de
superação nos momentos difíceis. Desta forma, o caráter salvífico cai por terra,
a obra de Cristo perde totalmente a validade e, consequentemente, o
cristianismo perde sua razão de ser. O “criacionismo evolucionário” que
contesta a literalidade de Gênesis age da mesma forma. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Usemos como exemplo o texto descrito por Paulo em sua carta
aos colossenses 1:15 e 18: <i>“Ele </i>(Jesus)<i> é a imagem do Deus invisível, o primogênito
de toda a criação (...) Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja, é o princípio
e o primogênito entre os mortos.”</i>. Não podemos cometer, ao interpretar o
termo “primogênito” de toda a criação, o mesmo erro de Ário de afirmar que Jesus
é a primeira criatura de Deus e, por isso, não possui a mesma natureza e também
não é a mesma substância (<i>homousion</i> e
<i>hypostasis</i>) de Deus. Por isso, não
pode ser considerado como Deus. É evidente que Paulo estava dizendo que
Jesus estava presente no ato da criação, concernente com a afirmação joanina
(Evangelho segundo João 1:1-2) e que Ele foi usado como modelo para a criação do homem, já que o
ser humano foi formado (feito de acordo com uma forma) à imagem e semelhança de
Deus (Gênesis 1:27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">É baseado neste fato que Calvino declara na primeira de
suas institutas da religião: <i>“O
verdadeiro conhecimento do ser humano é completamente dependente do
conhecimento de Deus”.</i> Obviamente esta imagem e semelhança não são físicas.
Mas sim de que o ser humano foi dotado de razão e, também, que o Espírito divino
(fôlego, <i>ruach</i>) habitava em seu
interior. Se Jesus foi o modelo para a formação do homem, este não pode ser
resultado de processos químicos e biológicos que, de partículas oriundas de uma
explosão atômica, se tornou um peixe. Que após milhões de anos, se tornou, por
conta das mutações genéticas e variações decorrentes de adaptações ambientais
(resquícios da teoria de Lamarck refutada pela própria ciência), um réptil,
além de outras espécies até se tornar um <i>homosapiens</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Deus criou o ser humano para Se manifestar a toda a
criação através dele. É baseado nesta verdade que o apóstolo Paulo preconiza: <i>“A ardente expectativa da criação aguarda
pela manifestação dos filhos de Deus”.</i> (Romanos 8:19). Sim, o ser humano
está sujeito a um processo evolutivo a partir do momento em que ele se submete
à cruz de Cristo. Nos tornamos novas criaturas (II Coríntios 5:17) e, na medida
em que deixamos a ação da cruz operar em nossa vida (Evangelho segundo Mateus
16:24, II Coríntios 3:18), vamos crescendo em sabedoria, estatura e graça
(Evangelho segundo Lucas 2:52) até atingirmos a estatura do varão perfeito
(Efésios 4:13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Fé e ciência são perfeitamente compatíveis e
coesas, desde que nenhuma das partes envolvidas percam sua essência/substância.
Aristóteles definiu como essência/substância tudo o que quando é tirado de
algo, este algo deixa de ser. Tirar a literalidade das Escrituras é tirar
parte de sua essência, já que foram escritas por homens, apesar de falhos,
inspirados por Deus (II Timóteo 3:16). Ou seja, é descaraterizar algo que,
conforme o próprio Jesus afirmou, revela quem Ele é (Evangelho segundo João
5:39). Não podemos querer contextualizar a fé cristã a este preço. Ela pode ser
dialogável, mas de maneira nenhuma negociável.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-75379915850654206642013-09-25T13:31:00.002-07:002013-09-26T05:03:03.261-07:00Cérebro e religião<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg95Sv6Gpbmodwq9TdSLJfeAj-AobCc27l522IbUy8oA0aZi1r-ZDCI7iu_fL41B17TMC6BRFqvjgh01lEaxNHOHaQIhbpXRAfYvfHaaglz4YQfsEZaW8Ihg8mHWid_eq54J5nioQNS6NQ/s1600/c%C3%A9rebro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg95Sv6Gpbmodwq9TdSLJfeAj-AobCc27l522IbUy8oA0aZi1r-ZDCI7iu_fL41B17TMC6BRFqvjgh01lEaxNHOHaQIhbpXRAfYvfHaaglz4YQfsEZaW8Ihg8mHWid_eq54J5nioQNS6NQ/s1600/c%C3%A9rebro.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="font-family: Verdana;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana;">O cérebro precisa de religião para seu pleno funcionamento. Esta
foi a afirmação feita por um renomado cientista brasileiro, o neurologista Miguel Nicolellis,
durante uma entrevista concedida à revista científica <i>Planeta</i>, edição 467, agosto de 2011:</span></span><span style="font-family: Verdana;"> “<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">acho que a religião faz parte do sistema nervoso” (sic).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">De acordo com Nicolellis, o
cérebro humano precisa de respostas para questões como: de onde viemos? Como
começou o universo? Mas algo que ele não disse durante a referida entrevista foi
sobre a origem da atividade cerebral. Ele falou apenas do processo. Sim, é uma
atividade eletro-química que resulta no ato do pensamento. De acordo com o
enunciado de Clausius, pertencente à segunda lei da termodinâmica, processos
estão sujeitos a leis que não surgem de forma espontânea, mas que precisam de
ação externa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Portanto, o cérebro humano
precisa de respostas para tais questões pelo fato de que a Ciência, da qual
Nicolellis é devoto, também precisa. Ou seja, precisa de um agente externo que
viabilize todo o complexo processo cerebral. Se ele não busca tais repostas,
seu exercício científico fica comprometido por não ter um fundamento teórico
satisfatório que viabiliza a experiência empírica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Quem é este agente externo é
uma questão que não cabe à ciência responder. Mas é notório, até mesmo para um
ateu, que a ciência, mesmo que cientistas não queiram, precisa de fundamentos
epistemológicos de religião. Fato rechaçado pelos naturalistas, ou qualquer
outra tendência reducionista. Contudo, negar a dependência da ciência à
religião, o que é fato, é a demonstração de uma fé. Também é fato que o
exercício do ateísmo é uma fé. Fé na não existência de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Mesmo assim, todo ateu
honesto deve se render ao fato inquestionável que há alguém por trás da origem
do universo, da origem humana e do ato do pensamento (atividade cerebral). E,
por isso, ainda que os ateus balbuciem uma explicação, o cérebro precisa de um fundamento
religioso (exterior à atividade humana). Isso é mais do que uma evidência
científica de que não podemos – nem devemos – reduzir o universo, o ser humano,
e tudo o que é natural ao naturalismo puro e simples. Por mais que você não
queira, afirmar que há algo sobrenatural regendo o universo é questão de
inteligência e bom senso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Certa vez fui abordado por um
aluno que diz não crer que o “Deus da Bíblia” criou os céus e a terra e tudo o
que neles há. Ou seja, que este Deus tenha criado o universo e o ser humano.
Este ponto de vista está claramente pautado em uma cosmovisão puramente
materialista/naturalista, que rejeita o sobrenatural. Agindo assim, este
indivíduo está sendo incoerente com o seu próprio processo de pensamento. Pois
ele pensa, e por isso é capaz de não crer no “Deus da bíblia”, porque seu
cérebro age segundo um processo que, por sua vez, está sujeito a uma lei que
alguém externo à ciência estabeleceu. Veja que ainda não afirmei que este ser
seja Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Dizer que a vida humana
surgiu espontaneamente de partículas é a tentativa desesperada de ateus que,
na ânsia de negar a existência de Deus, que é maior do que promover uma
ciência autêntica, negam leis da própria ciência; como por exemplo: a Lei da
Biogênese, estabelecida por Louis Pasteur, que preconiza que apenas vida gera
vida. Ou seja, apenas um ser vivo gera outro ser vivo. Isto é ciência. Mas
quem, então, foi o primeiro ser vivo que gerou os outros seres vivos?
Cientificamente, ele não é originário de partículas e moléculas atômicas, muito
menos da colisão entre matéria e energia. Sejamos honestos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Platão chamou este ser de
Demiurgo, criado por uma “Alma Natural”. Sim, isto é filosofia especulativa. Aristóteles
o denominou como Ato Puro ou Primeiro Motor. Falemos agora de ciência. Vários
cientistas atribuíram este primeiro ser vivo a Deus. Sim, o Deus da Bíblia.
Entre eles estão: Copérnico que, influenciado pelas conclusões de Aristarco de
Samos, derrubou o modelo geocêntrico aristotélico (de que a Terra é o centro do
universo e que o sol e os planetas giram ao redor dela), também usado por
Ptolomeu, e estabeleceu, com forte oposição da Igreja Católica, o modelo
heliocêntrico (o Sol como centro do universo e a Terra e os demais planetas
girando ao redor dele); Kepler, que estudou o movimento dos corpos celestes, e
Isaac Newton, o pai da teoria da gravidade e Leibniz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Gênios que também usaram,
para suas conclusões científicas, a mesma Bíblia que alguns dizem não passar de
“historinhas para boi dormir”. No entanto, quem está agindo de forma
inteligente? A história responde. Vejam os legados que estes “crentes”
deixaram. Não crer que o Deus da Bíblia é, de fato, este agente externo que
responde as questões que o cérebro humano busca responder é, de fato, uma
atitude inteligente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Mas há quem diga que este
Deus é inconveniente por não aceitar nossas ações que são contrárias às suas
atitudes. Aquele que não quer renunciar suas vontades que sejam contrárias às
suas têm apenas uma alternativa: fabricar, com sua mente, um deus que se adeque
exatamente às suas vontades e condutas. É isso que Feuerbach, filósofo alemão,
diz em sua afirmação de que “o homem é seu próprio Deus”. Ou seja, que o homem
tem a capacidade de criar um deus segundo aquilo que deseja. No entanto, esta
capacidade foi dada exatamente pelo Deus que ele rejeita. É como dizer, em alto
e bom som, que não precisa do ar pelo fato de não crer na existência dele, se
esquecendo do fato de que o utiliza para falar.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Não crer no Deus da Bíblia, e
criar um em sua mente que vá de encontro aos seus anseios e desejos, é direito
do indivíduo. Mas o ser humano, que seja no mínimo honesto, deve saber fazer
diferença entre o deus criado pela mente humana e o Deus que é a resposta para
a origem do Universo e do ser humano. E, consequentemente, o Ser que
estabeleceu as leis que viabilizam o processo que desencadeia a atividade
cerebral que resulta no ato do pensamento... Ufa! Ah, e é pelo ato do
pensamento que... criamos o deus que quisermos. Você só é capaz de produzir um
deus em sua mente porque o Deus da Bíblia existe. Neste ponto, voltamos à
afirmação do neurocientista. A questão é que ele chama Deus de “religião”.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-85148499684828135612013-09-20T04:47:00.004-07:002013-09-20T07:41:26.610-07:00Liberdade tem limites<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKfVQPSZTI20IkyuJZ7WisGi7gbI8EM2x5RsmeTfzksMyTuP87rglwmRICdcZzWyI9Y2sWziaUhM3H535pbK2GY9eWKwG72-muTp1PqLNdEb5t3SDN0te4hCaM2K_DPDJvOyByStIuHk4/s1600/Beijo+gay.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKfVQPSZTI20IkyuJZ7WisGi7gbI8EM2x5RsmeTfzksMyTuP87rglwmRICdcZzWyI9Y2sWziaUhM3H535pbK2GY9eWKwG72-muTp1PqLNdEb5t3SDN0te4hCaM2K_DPDJvOyByStIuHk4/s320/Beijo+gay.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Raskolhnkov, um jovem que por
ser pobre, febril e muito inteligente, acreditava ser pertencente a uma casta humana
acima de toda e qualquer lei. Por isso, assassina, com uma machadinha, uma
senhora que penhorava bens e sua irmã, Lisavieta.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este relato é da ficção
literária criada por Dostoievski em seu romance <i>Crime e Castigo</i>. No entanto, em nossa conjuntura, há pessoas, na
verdade um grupo que se vê de forma semelhante. Além disso, quer ajustar a
Constituição brasileira aos seus ideais e desejos. Você acertou: estou falando
do movimento homossexual. Fique claro que, quando me refiro a este movimento,
falo de uma militância organizada, sem qualquer tentativa de estender, de modo a
generalizar, a referência a todos os homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não concordo com algumas –
muitas delas – posturas tomadas pelo pastor evangélico e deputado federal (PSC-SP)
Marco Feliciano. Contudo, ele tem sido alvo de uma catarse – longe de
sofrimento ou perseguição pelo Evangelho – ostensiva. Após ser escarnecido por
dois cidadãos a bordo do avião em que viajava, duas lésbicas, em um culto
dirigido por ele, se levantaram perante o público e começaram a se beijar. Esta
medida, segundo o movimento, não será a última.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Liberdade tem limites. Sou
cidadão brasileiro, livre e casado. Mas nem por isso posso, em um restaurante,
por exemplo, subir na mesa com a minha esposa e ter relação sexual com ela.
Isso é algo óbvio em uma sociedade civilizada e com o mínimo senso moral. No
entanto, estes atributos não existem para o movimento homossexual, que nada
mais é do que desdobramento do movimento revolucionário que, segundo seu
próprio manifesto:<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> “Proclama abertamente que seus
objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem
social existente.”</span> (Manifesto Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Constituição garante
liberdade de expressão. Porém, esta liberdade é complementada pela liberdade de
religião. Ou seja, um templo de culto religioso, não importando de qual
religião seja, deve ser respeitado de acordo com seus respectivos padrões
éticos. Assim como eu não posso fazer sexo com minha esposa em um restaurante,
as lésbicas, ainda que sejam livres para se expressarem, devem respeitar o
espaço de culto assegurado pela Constituição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se um cristão entrar em uma
boate gay, abrir a Bíblia e começar a lê-la em voz alta, será enxotado de forma
nada cordial. Por que a recíproca deve ser tolerada<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">?</span> Jesus
expulsou do Templo em Jerusalém os vendilhões, e disse em seguida: <i>“Está escrito: ‘A minha casa será chamada
casa de oração; mas vocês estão fazendo dela um covil de ladrões’”</i>
(Evangelho segundo Mateus 21:13). Sim, há alguns vendilhões, travestidos de
pastores e fiéis, que seriam expulsos se Jesus vivesse em nossos dias. Contudo,
com todo amor que Ele nutre pelas pessoas, não toleraria a atitude das duas
lésbicas. Amar é uma coisa, tolerar atitudes inconvenientes é outra bem
diferente. Sou professor e tenho um carinho especial pelos meus alunos.
Todavia, não tolero nenhuma atitude de desrespeito, de agressão - física ou
verbal - ou qualquer outro comportamento que atrapalhe a ordem praticado por um
ou mais alunos. O indivíduo em questão será convidado a se retirar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As pessoas – homo ou
heterossexuais - são livres para se beijarem... em lugares propícios. Mas não.
Este movimento não pleiteia por liberdade. Pleiteia pela homocracia. E, para
isso, deve destruir toda liberdade que seja vista como empecilho. Conforme
afirmei no texto <b><i><a href="http://renovata.blogspot.com.br/2013/07/discernindo-conceitos.html"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">Definindo conceitos</span></a></i></b>,
<i>“</i><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Liberdade
é o exercício de ser e fazer mediante o conjunto de direitos e deveres; e
libertinagem é a tentativa de ter apenas direitos e ser completamente
desprovido de deveres.”.</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bingo. A premissa preconizada
por Montesquieu: <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">“Todo homem é livre para fazer o que a lei o permite fazer”,
não é considerada. Esta, na verdade, é a última etapa do processo. Pois este
movimento visa derrubar todo e qualquer fundamento de liberdade, estabelecer
uma tirania - por se tratar de um núcleo com vários desdobramentos - e elaborar
leis que atendam a plenitude de suas reivindicações. No entanto, o conceito de
Rousseau sobre lei, que consiste no fato de que a vontade geral – consenso de
todos os membros da sociedade que se torna lei a fim de atendê-los – é visto
como inimigo a ser abatido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O método de Joseph Goebbels,
usado exaustivamente durante o nazismo, está vigente: caricaturar e
desumanizar, no sentido de rebaixar ao nível do “sub-humano”, os inimigos. Quem
são eles?</span> Todo aquele que se opõe - não às personalidades homossexuais
nem aos direitos concedidos à classe, mas à flagrante tentativa de estabelecer
a tirania homossexual – ao movimento. Que exerçamos a nossa cidadania a fim de
protegermos nossa liberdade. Conforme Jesus elucidou: <i>“Conhecereis a verdade, e a verdade os libertará.”</i> (Evangelho
segundo João 8:32). Que a verdade seja revelada a fim de que seja conhecida.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-37750499679632076132013-09-14T20:41:00.002-07:002014-02-04T11:00:43.058-08:00Desvendando a ignorância científica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji_jKndE7-onEozGhLjZN4VWV61rvKCJ5lM1kuHgMquoOycc2SJH670_ZXDSep3wy4l5D0yaGFZb1ChkzmC_SySWVNPsto_Ql1ZuUTK_Co2k1JAvoiSR3RLTkhgbdwfL9X1JhveLHOWiY/s1600/ignor%C3%A2ncia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji_jKndE7-onEozGhLjZN4VWV61rvKCJ5lM1kuHgMquoOycc2SJH670_ZXDSep3wy4l5D0yaGFZb1ChkzmC_SySWVNPsto_Ql1ZuUTK_Co2k1JAvoiSR3RLTkhgbdwfL9X1JhveLHOWiY/s320/ignor%C3%A2ncia.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um
dos pilares do exercício da apologética cristã é desconstruir as argumentações
baseadas em conceitos reducionistas. Um argumento comum e explicitamente
reducionista é o de que o criacionismo possui apenas implicações religiosas.
Como contraponto, surge a afirmação de que apenas argumentações científicas são
válidas por serem neutras e considerarem apenas os fatos naturais. Isso é uma
falácia. Vejamos por quê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O
termo <i>criacionismo</i> possui várias
vertentes: a religiosa, a bíblica e a científica. O <i>criacionismo científico</i> busca através das leis da ciência dar uma
resposta não natural ao surgimento da vida e do universo, ou seja, atestar o fato de que foram
criados. Entretanto, não pretende explicar quem foi o criador, ficando a cargo
da religião essa resposta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas
leis científicas respaldam a teoria do <i>criacionismo
científico</i>. Entre elas está a Lei da Biogênese, teorizada por Louis
Pasteur, que comprovou, através de experimentos, que vida só é gerada a partir
de outra vida. Analisemos também a Primeira Lei da termodinâmica. A expressão
termodinâmica (termo – temperatura, dinâmica – movimento) já denota o propósito
ao qual ela serve. Como é definida, esta lei implica no princípio da
conservação da energia. Por conta da existência da entropia, esta conservação
não é algo estático, mas implica em movimento, por isso é “dinâmica”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aristóteles
define movimento como o ato (por exemplo, uma mangueira) de um ser em potência enquanto tal </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(por exemplo, a semente desta mangueira antes de se tornar mangueira)</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, ou seja, a
passagem da p</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">otência para o ato. No entanto, conforme a Lei
da termodinâmica preconiza, este sistema não pode criar ou consumir energia,
mas apenas armazená-la ou transferi-la. Contudo, esta lei trabalha com o fato
de a energia ser um ato. Sendo um ato, como tudo na natureza, ele é oriundo de
uma potência. Mas, qual é a sua potência? Se é o átomo? Qual é a potência do
átomo?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se
a lei da termodinâmica é o “movimento da energia”, este movimento, obviamente,
não é algo estático. Se não é estático, implica em algo processual. Se é um
processo, existe uma forma, um modo de acontecer. Neste fato reside algo muito
interessante. O enunciado de Clausius, na segunda Lei da Termodinâmica, diz: <i>“<em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O calor não pode fluir, <b>de forma espontânea</b>, de um corpo de temperatura menor, para outro
corpo de temperatura mais alta.”</span></em></i><em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;">. Podemos, baseados neste enunciado, afirmar que a
fluência de calor implica em um processo. E ele está submisso a um modo de
acontecer que não ocorre de forma espontânea, mas é anteriormente determinado por
algo ou alguém externo. Este princípio aplicado às questões mecânicas, como por
exemplo, uma geladeira, fica evidente a ação do homem no processo. Mas e
no caso das temperaturas e demais processos naturais? O quê ou quem é o agente
externo?</span></em><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
ciência que estuda os acontecimentos naturais é a fenomenologia. Há duas
fenomenologias distintas: a teorizada por Immanuel Kant e a teorizada por
Edmund Husserl. A de Kant separa o conhecimento - além das razões pura e prática - em duas partes: cognoscível
(fenômeno) e incognoscível (númeno). Os fatos cognoscíveis (que podem ser
conhecidos e estudados) são os acontecimentos naturais, e os incognoscíveis são
os fatos metafísicos, que não podem ser estudados por meio da razão. Em outras palavras, do método científico
teorizado por Francis Bacon durante a revolução científica do século XVII. Kant
definiu Deus e tudo o que pode ser relacionado a Ele como incognoscível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na
esteira da fenomenologia kantiana, surgiu o positivismo de August Comte que consiste
em suas <i>leis invariáveis</i>, de onde se
deriva o <i>determinismo.</i> Ou seja, é
impossível associar o “acaso” e os processos naturais espontâneos à noção de propósito e
determinação positivistas. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há
também a chamada “fenomenologia moderna”, cujo considerado “pai” foi o
matemático alemão Edmund Husserl. Husserl define como fenômeno todo fato que
ocorre diante da consciência do indivíduo. E, sua fenomenologia, por ser ampla,
deve ser realizada por todas as áreas da ciência que envolvem o fenômeno. No
caso do surgimento do universo e da vida, devemos considerar a astrofísica, a
geologia, a física, a matemática, a antropologia, a biologia e, além de outras, a filosofia
e, para desespero de muitos, a teologia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não
se pode extirpar a participação da filosofia e da teologia – que difere de
religião - do exercício e desenvolvimento da ciência. O modelo científico – que
consiste na tríade: hipótese, experimentação empírica e generalização -, é
consequência do avanço da filosofia e da teologia. Por mais ateu que você seja,
não pode deixar de considerar o fato histórico de que grandes cientistas, cujas
teses ajudaram a desenvolver os estudos científicos, eram cristãos, como Nicolau
Copérnico, Johannes Kepler e Isaac Newton.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um
dos fatores motrizes do método científico, sem deixar, claro, de citar a
importância do empirismo de John Locke, entre outros, foi René Descartes com o
que definiu como <i>Dualidade Psicofísica.</i>
Resultado de seu <i>cogito</i>: “Penso, logo
existo”, Descartes, que definia a essência humana como razão – ser pensante -, afirmava que o ser humano, em sua plenitude, era dividido em
duas partes: o ser pensante (razão/psico), que é alvo de estudo da filosofia; e
o físico (corpo), que é alvo de estudo da biologia. Desta dualidade é que
surge a divisão científica que conhecemos atualmente. Por
que relembro estes fatos históricos? Porque Descartes, considerado o pai do
racionalismo, amplamente usado pela ciência, era Cristão e, apesar de criticar
alguns elementos da filosofia de Aristóteles, formado pelo método escolástico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por
falar em método escolástico, não se pode tirar da ciência que conhecemos atualmente
o argumento cosmológico <i>Kalam</i>,
desenvolvido por Al Ghazali e Tomás de Aquino. O filósofo americano Willian
Lane Craig, a respeito do argumento cosmológico <i>Kalam</i>, diz: <i>“Al-Ghazali
propõe o seguinte raciocínio: Tudo o que começa existir o faz num determinado
momento do tempo. Contudo, uma vez que antes da existência de alguma coisa
todos os momentos são iguais, deve haver uma causa que determina que algo venha
a existir naquele momento, e não antes ou depois. Portanto, tudo o que existe
deve ter uma causa.”1.</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Baseado
na filosofia científica de Aristóteles, Tomás de Aquino defendia que tudo o que
existe no mundo carrega em si um propósito. Elucidando sobre isso, Craig
diz: <i>“Vemos no mundo que as coisas estão
em movimento. Contudo, tudo o que se move é movido por outra coisa qualquer.
Isso porque uma coisa que tenha o potencial de se mover não pode transformar em
ato seu próprio potencial. É preciso que alguma outra coisa faça com que ela se
mova. Esta coisa, porém, também é movida por alguma outra coisa que, por sua
vez, também é movida por outra e assim por diante.”</i>. Neste caso, ou se usa
o argumento <i>ad infinitum</i>, o que nos
reduziria a um niilismo irracional (e nada científico) ou somos forçadamente,
pelas vias da razão, a nos convencermos de que, conforme Aristóteles afirmou,
há um ser, um ato, que não foi gerado por uma potência; mas sempre existiu como
um Ato Puro ou Primeiro Motor. Afirmar que este ser seja Deus é uma
pressuposição religiosa. Mas afirmar a existência de um Ato Puro é uma pressuposição
científica, ou melhor, do criacionismo científico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este
ser - Ato Puro - passou a gerar as potências, que se transformaram em atos, com
um propósito. Fato que derruba o “acaso” comumente aplicado à teoria da
evolução. Outro fato científico que denota a ideia de um Ato Puro, ou Primeiro
Motor, é o DNA. De acordo com o físico e astrofísico Jason Lisle: <i>“O DNA se enquadra na definição de
informação: contém uma mensagem codificada (os pares em tripletes representam
aminoácidos) e tem uma ação esperada (a formação de proteínas) e um propósito
pretendido (a vida)”. </i>Lisle ainda afirma: <i>“A informação do DNA não pode ter surgido por mutações e seleção
natural, pois as leis da ciência da informação dizem que toda informação vem de
uma mente. (...) As leis da ciência da informação confirmam a criação”.2.</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Falando
sobre as possíveis “mutações evolucionistas”, Lisle faz menção à reserva
genética contida no DNA. Ele preconiza: <i>“Nunca
foi observado que as mutações pudessem acrescentar informação totalmente nova,
e assim elas não podem ser o mecanismo condutor da evolução. Ocasionalmente as
mutações podem fazer uma seção de DNA ser duplicada, mas será que isso realmente
aumenta a informação?”.</i> Ou seja, pelo mecanismo da reserva genética, é
possível que haja mutações, mas esta quantidade de informações não é suficiente para, por exemplo, fazer com que uma
barbatana se transforme em uma pata. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta
reserva genética não gera “novas” informações. Os que afirmam esta
possibilidade estão, ainda que inconscientemente, afirmando a existência de uma
informação criativa. Apesar de todas as hipóteses deste mote apresentadas pela
teoria da evolução, nenhuma delas ainda foi submetida, satisfatoriamente, à
experimentação empírica. E por isso não podem, nem de longe, ser tratadas
como fatos científicos. Lisle ainda afirma: </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Informação
criativa não pode aumentar espontaneamente, por acaso. Ela é sempre resultante
de inteligência.”</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. É também nesta evidência, por exemplo, que a teoria do </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Design Inteligente</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> se baseia. Diante de
tudo isso, podemos deduzir que a afirmação de que o </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">criacionismo</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> possui apenas implicações religiosas é bastante
simplista, para não dizer ignorância, ainda que mascarada com a expressão </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">científica.</i><br />
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></i>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Referências bibliográficas</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 - </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>CRAIG, Willian Lane, Apologética contemporânea: a veracidade da fé cristã – 2 ed., São Paulo: Vida Nova, 2012</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2 - </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>LISLE, Jason. A prova definitiva da criação: resolvendo o debate das origens – Editora Monergismo, 2012</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-88046397003562004352013-09-05T13:35:00.004-07:002015-03-22T15:59:41.608-07:00Corpo de Cristo x corporativismo cristão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuuIOuv_btZezcGGOGtm1YrpNdYaclpmVhTDiwKO00IXvxzMpuxpO8rkbsW1dDoeo2ixgesT7I27PjaDmZo8SZAUt-v7uMG2GDdZ03Uln3l4Q5uyeH1jO9mAJyuaAQqNk6BfANBvQxHVI/s1600/corporativismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuuIOuv_btZezcGGOGtm1YrpNdYaclpmVhTDiwKO00IXvxzMpuxpO8rkbsW1dDoeo2ixgesT7I27PjaDmZo8SZAUt-v7uMG2GDdZ03Uln3l4Q5uyeH1jO9mAJyuaAQqNk6BfANBvQxHVI/s1600/corporativismo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><b>Matheus Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">“Não apenas ministério, nem somente empresa. Somos um
ministério organizado como empresa cumprindo uma missão.”.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Esta é a filosofia relacionada a uma instituição que,
segundo se define e age, não sei se é religiosa, corporativa ou uma síntese de
ambas. Mas analisando o comportamento e os modelos organizacionais usados por
várias denominações e instituições evangélicas, vemos que a filosofia acima é a
que as fundamenta. A questão que surge é: Este é o padrão bíblico<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">?</span><span class="apple-converted-space"> </span>Depende
de qual seja a bíblia. De acordo com a Bíblia cristã canônica, que descreve o
perfil e a organização da Comunidade Cristã, também conhecida como Igreja
primitiva, não é. Veremos por quê.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Comecemos com a concepção da Igreja. Jesus disse a Pedro:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Te digo que tu és Pedro<span class="apple-converted-space"> </span></i>(petrus, pequena pedra),<span class="apple-converted-space"> </span><i>e nesta pedra<span class="apple-converted-space"> </span></i>(petra, rocha)<i>, edificarei a
minha igreja...”</i>. (Evangelho segundo Mateus 16:18). Jesus é o fundamento da
Igreja. Sim, isso é obvio. Sendo assim, somos sua extensão como representantes
na terra. Sobre a sua organização, Paulo, o autor que mais elucidou sobre este
aspecto, a descreve como um corpo. </span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Um corpo é algo organizado. Nossos movimentos motores são
determinados pelas sinapses cerebrais em sinergia com os batimentos cardíacos e
orquestrados com os dinamismos neurais, musculares e com toda a complexidade da
qual somos constituídos. Paulo elucida sobre a vasta e plural organização da
Igreja, personificada no corpo de Cristo, no capítulo 12 de sua carta aos
coríntios.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Além disto, vemos a organização da Igreja primitiva no
livro de Atos dos apóstolos. Logo no primeiro capítulo, vemos a instituição de
Matias para assumir o ofício de apóstolo no lugar de Judas. O presbitério
formava o governo da Igreja, modelo utilizado por Cristo no exercício do
discipulado. Após este episódio, todavia, não vemos nas Escrituras a
continuação de instituir doze pessoas como organização eclesiástica. Não vemos,
por exemplo, quem eram os “doze” discípulos de Pedro, de João ou de qualquer um
dos apóstolos.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Contudo, a Igreja primitiva era meticulosamente
organizada. Verdade evidente no livro de Atos. Lucas relata tal fato:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Naqueles dias, crescendo o número
de discípulos de fala grega entre eles, queixaram-se dos judeus de fala
hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de
alimento. Por isso os doze reuniram todos os discípulos e disseram: ‘Não é
certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às
mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens</i><span class="apple-converted-space"> </span>(e não doze)<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>de bom testemunho, cheios do
Espírito de sabedoria. Passaremos a ele esta tarefa e nos dedicaremos á oração
e ao ministério da palavra’”.</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Atos
6:1-4).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Vejamos! Na Igreja primitiva havia atividades diferentes e
específicas. Os doze apóstolos foram separados para os ofícios espirituais
(oração e ensino da Palavra). Já os sete diáconos, escolhidos pelos membros,
foram separados para o serviço social. O padrão da verdadeira Igreja de Cristo
não faz distinção entre os evangelismos espiritual e social. Considera-os como
dois lados de uma mesma “moeda”. Apesar de tal coesão, no entanto, cada membro
exerce sua função conforme o dom que recebeu do Espírito Santo (I Coríntios
12:4-7). Organização não anula a pluralidade. Verdade fundamental esquecida
pela Igreja atual.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Esta organização, todavia, não tem caráter corporativo.
Pois a base é Cristo. Logo, não extrai o dinamismo da vida humana. Temos visto
a derrocada do evangelho atual que, a cada dia que passa, se conforma aos
moldes corporativos (empresariais). Modelos eclesiásticos se rendem às
configurações do marketing no intuito de arrebanhar mais membros não como
resultado de uma conversão genuína (experiência religiosa), mas por tocar as
necessidades criadas por uma sociedade consumista e cada vez mais pautada no
materialismo e no ideal da autoajuda. Ou seja, a necessidade de arrependimento
e de salvação tem sido preterida pela “necessidade” de riquezas materiais e
satisfações emocionais. Estamos longe do<span class="apple-converted-space"> </span><i>culto
racional</i><span class="apple-converted-space"> </span>elucidado por Paulo
em sua carta aos romanos (Romanos 12:1-2).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Por isso, ministérios foram transformados em empresas. Há,
acredite, quem veja esta metamorfose como algo normal. Como consequência,
pastores têm usado da influência e do carisma – sim, me refiro à<span class="apple-converted-space"> </span><i>caris</i>(Graça) divina – que possuem
para arrebanhar adeptos para a sua rede do cada vez mais comum<span class="apple-converted-space"> </span><i>marketing multinível</i>. Há quem
diga que esta atividade é paralela ao ministério. Mas os fatos evidenciam uma
realidade bem diferente.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Como consequência, temos visto o crescimento do chamado
evangelho<i>modo</i>-<i>de-produção.</i><span class="apple-converted-space"> </span>O
cristão passa a ter seu convívio social na denominação onde frequenta
condicionado à sua produtividade. Sim, há metas e todos os atributos contidos
nos pacotes corporativos de empresas famosas. Consultores de empresas como John
Maxwell, Myles Monroe, entre outros ganham ares de teólogos. Em contrapartida,
gigantes teológicos como John Stott, Alister McGrath, John Piper, Augustus
Nicodemus entre outros são preteridos como radicais. Em qual destas “alas”
Jesus estaria<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">?<span class="apple-converted-space"> </span></span>Você
ainda têm dúvida?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Jesus, em sua época, encontrou uma religião configurada
nos moldes “corporativos” romanos. Consequentemente, foi rejeitado e
desprezado. Por esse mesmo motivo, Deus enviou João Batista, sacerdote por
direito e herança por parte de pai e mãe, a exercer seu ofício sacerdotal no
deserto a fim de ser a<span class="apple-converted-space"> </span><i>“voz do
que clama no deserto”.<span class="apple-converted-space"> </span></i>Segundo
a Bíblia, ministério (corpo de Cristo) e empresa (corporativismo cristão) são
incompatíveis. São insolúveis como a água e o óleo. Basta analisarmos o modelo
organizacional da Igreja primitiva para detectarmos, com certa obviedade, tal
verdade.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana;">Certa vez, quando era editor da revista<span class="apple-converted-space"> </span><i>Profecia</i>, um pastor questionou
dois membros da revista sobre ela ser um mero “ganha pão” e, por isso, não se
tratava de um ministério. Quão grande equívoco! A revista se enquadrava
exatamente no modelo que Jesus estabeleceu:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Porque
a minha comida</i><span class="apple-converted-space"> </span>(ganha pão)<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>consiste em fazer a vontade
daquele que me enviou a fazer a boa obra.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Evangelho segundo João 4:34).
Pregávamos o Evangelho através da revista e, ao mesmo tempo em que recebíamos
(muito pouco, quando recebíamos), também pagávamos um alto preço por isso. Quem
participou deste processo sabe o que estou dizendo... </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;">Jesus estabeleceu a Igreja para ser Seu corpo na terra. Ou seja, que sua
organização e ação sejam resultados de sentirmos (Filipenses 2:5), pensarmos (I
Coríntios 2:16) e agirmos como Ele (I Coríntios 11:1). Esta “tríade” é
impossível em uma organização estática como a empresarial. A organização da
Igreja de Cristo é baseada em Sua Palavra que é</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;"> </span><i style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;">“Espírito e vida”</i><span class="apple-converted-space" style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana;">(Evangelho segundo João 6:63), e não
em sistemas e métodos pragmáticos.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-36194239861392729192013-08-27T07:54:00.001-07:002013-08-27T07:54:21.434-07:00Níveis de conhecimento - Parte II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy8qYWKDluRDUrisIGDON4kTJ7GWnuhuF6a__xJSdVIY7yml69SXOvEQG4msginYCA7n_fAMJEgniUIdpHoIeKDai88pGjZSLz0nm1CC-GL16RAo2rNyJhTw8eP0mZc1qPFQOmNjwgdc8/s1600/jesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy8qYWKDluRDUrisIGDON4kTJ7GWnuhuF6a__xJSdVIY7yml69SXOvEQG4msginYCA7n_fAMJEgniUIdpHoIeKDai88pGjZSLz0nm1CC-GL16RAo2rNyJhTw8eP0mZc1qPFQOmNjwgdc8/s320/jesus.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Matheus
Viana</span></b><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Sabemos
que Deus não quer que O conheçamos apenas no nível da opinião, mas que possamos
atingir o conhecimento oriundo da experiência. No entanto, no que ela consiste?
Esta é a questão fundamental. O primeiro aspecto a ser analisado são os dois
pontos nela envolvidos: o sujeito (o ser humano que busca o conhecimento) e o
objeto (Deus, o ente a ser conhecido).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">A
experiência do ser humano com algo natural, chamada de fenômeno, pode ser
descrita e explicada de acordo com a área em que ela ocorreu. Por exemplo, se é
um fenômeno no corpo, ele é estudado a partir das premissas fenomenológicas das
ciências que lidam com o corpo humano como biologia, ortopedia entre outras.
Caso seja um fenômeno mental, será estudado a partir da neurociência, da
psiquiatria e da psicologia. É neste mote, por exemplo, que August Comte
teorizou a sociologia, também conhecida como ciências sociais, onde propôs a
fenomenologia dos fatos sociais.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo,
conforme preconizou Edmund Husserl, considerado o pai da fenomenologia moderna,
estas especificidades não são independentes, mas interdependentes. Ou seja,
outros ramos da ciência são utilizados não apenas para descrever o fenômeno (o
quê ocorreu), mas também para entendê-lo (por quê ocorreu). Um exemplo são as chamadas
doenças psicossomáticas. Nestes casos, torna-se necessária uma fenomenologia
que contemple os diferentes aspectos envolvidos no processo que desencadeou a
enfermidade (fenômeno a ser estudado).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas
sabemos que a obtenção da verdade – e também da descrição e explicação do
fenômeno - apenas pelo método científico trata-se de um reducionismo. O Pe.
Ednilson Turozi de Oliveira, doutor em Ciência e Filosofia da Religião, em seu
livro<span class="apple-converted-space"> </span><i>Ensino Religioso:
fundamentos epistemológicos (Intersaberes – 2012)</i>; cita uma breve síntese
do pensamento dos especialistas em História e Ciência da religião, Giovanni
Filoramo e Carlo Prandi, contido no livro<span class="apple-converted-space"> </span><i>As
ciências das religiões</i>. Elucidando sobre a chamada “autonomia do objeto”,
Ednilson Oliveira afirma: “Para eles (Filoramo e Prandi), existe uma autonomia
da experiência religiosa que escapa do campo da investigação empírica”.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Esta
autonomia, a qual também podemos batizar de peculiaridade, dá-se pelo fato de
que a experiência religiosa, cientificamente chamada de númeno, é uma relação
do natural (sujeito) com o sobrenatural (objeto). Por isso, o critério
fenomenológico da experiência religiosa abarca o ser humano integralmente pelo
fato de ela compreender e considerar todas as áreas de sua vida. É por isso que
Jesus, citando o Shemá (Deuteronômio 6:5), preconizou:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Amarás o Senhor teu Deus, de todo
o coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Evangelho segundo Mateus 22:37).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Apenas
ouvir sobre Deus não é o suficiente. Longe disso. Contudo, este fato não pode
nos levar a desprezarmos a importância de ouvirmos. Ele é o ponto de partida,
mas não o de chegada. Neste mote, o apóstolo Tiago adverte:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Não sejais apenas ouvintes, mas
sim praticantes.”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Tiago
1:22). A prática da Palavra é produto de uma experiência com ela.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme
vimos no texto<span class="apple-converted-space"> </span><i><a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2012/03/o-processo-do-crescimento.html"><span style="color: #888888;">O processo de crescimento</span></a></i>, a prática é o
terceiro passo do processo da sabedoria. O primeiro é a informação (ouvir a Palavra)
e o segundo é adquirir o conhecimento, ato que consiste em digerir a informação
com a mente. No caso do cristão, é renovar seu entendimento (Romanos
12:2) através da ação do Espírito Santo (Evangelho segundo João 14:26) que nos
revela os pensamentos de Deus (I Coríntios 2:11-16).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">A
maioria dos estudiosos de ciência da religião não faz separação entre sujeito e
objeto, mas considera que ambos são coesos e interligados. Isto talvez seja
pelo fato de que Husserl, em sua fenomenologia científica, também não faça. Ele
chega a afirmar que o sujeito doa sua consciência e inteligibilidade ao objeto.
Na teoria da percepção religiosa, feita por William Alston, a experiência
religiosa é condicionada por perspectivas históricas, religiosas e culturais.
E, por isso, a descrição e a explicação da experiência levam em conta a
interpretação pessoal do sujeito. Exemplo: a mesma experiência vivida por dois
sujeitos diferentes, um cristão e outro budista, será por eles descrita e
explicada de acordo com seus pressupostos.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">É
aqui que entra em cena a importância de “ouvirmos a Palavra de Deus”, ou
melhor, do ensino teológico como base de nossos pressupostos históricos,
culturais e religiosos. A teologia cristã, em sua amplitude, estuda quem o
sujeito é e também quem o objeto é. É por isso que Calvino afirma em sua
primeira instituta: "O verdadeiro conhecimento do ser humano é
completamente dependente do verdadeiro conhecimento de Deus". E, a partir
destes conhecimentos, podemos analisar, de forma completa, a experiência religiosa
(nosso relacionamento com Deus). Por isso a ação de Deus no ser humano –
através do Espírito Santo – é determinada pela Sua Palavra – escrita ou falada
(Evangelho segundo João 14:26).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">É
por isso que Salomão alertou:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Ensina
a criança o caminho em que deve andar...”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Provérbios
22:6) e Esdras afirmou:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Guardo
no meu coração as tuas palavras ...”</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Salmos
119:11). Pois uma experiência religiosa fora da Palavra de Deus nos conduzirá
para longe Dele e, consequentemente, para longe do conhecimento que Ele deseja
que alcancemos. Em outras palavras: o objeto da experiência religiosa não será
Deus.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Diferente
de Husserl, David Hume, além de separar sujeito de objeto, divide o objeto em
duas partes: o ser e a aparência do ser. No campo da religião, Wayne Proudfoot
usa a dicotomia entre sujeito e objeto e foca sua fenomenologia no sujeito,
levando em consideração a explicação história, cultural e religiosa que o levou
a ter tal experiência. Em contrapartida, na tentativa de encontrar algo em
comum que fundamente as diferentes experiências religiosas, Willian James,
Walter Stace e Caroline Franks Davis afirmam, consensualmente, que existe um
núcleo comum entre elas. Contudo, ele extrapola os pressupostos religiosos,
históricos e culturais, que podem ser diferentes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Sim,
este núcleo existe. Podemos afirmar que se refere à necessidade que o ser
humano possui de conhecer algo além de si mesmo (Não deixe de ler o texto</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> </span><i style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2011/10/perscrutando-o-imperscrutavel.html" target="_blank"><span style="color: #888888;">Perscrutando o imperscrutável</span></a></i><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">).
Ou melhor, de conhecer sua origem, que Francis Schaeffer chamou de</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> </span><i style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Predicado humano</i><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">, e também do
mundo em que vive</span><i style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">. </i><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Sendo assim, este núcleo comum é a necessidade
de conhecer Aquele de onde tudo se originou. Você O conhece?</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-27191825779116225242013-08-27T07:49:00.005-07:002013-08-27T08:03:54.845-07:00Níveis de conhecimento - Parte I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5UBgkMJyeM5o1jEd8oEIpSFRKPNF1hH4FV5w-hKEdT4BmGMTOQY5_fXmnDSxUOsxhRlQ87zKG-nXSHJXgIYUscafEPC_R7GNiUTN0tZctTFkt24aycOdp2-0Xo65AaXIfeO618oXkNfw/s1600/jesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5UBgkMJyeM5o1jEd8oEIpSFRKPNF1hH4FV5w-hKEdT4BmGMTOQY5_fXmnDSxUOsxhRlQ87zKG-nXSHJXgIYUscafEPC_R7GNiUTN0tZctTFkt24aycOdp2-0Xo65AaXIfeO618oXkNfw/s320/jesus.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Matheus
Viana</span></b><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Jó certa
vez afirmou sobre sua relação com Deus: <i>“Te conhecia de ouvir falar,
mas agora meus olhos te vêem.”</i> (Jó 42:5). Obviamente esta afirmação,
ao ser lida, é classificada como uma experiência religiosa. E é sobre isso que
quero me ater. Para isso, precisamos falar em fenomenologia. Calma! A palavra é
extensa, mas o conceito não é difícil. Para entendermos, temos que evocar sua
origem.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">No auge do
Iluminismo, no século XVIII, também conhecido como século das luzes por
combater o obscurantismo da Igreja Católica que se posicionou frontalmente
contra os avanços científicos que eclodiram nos séculos XVI e principalmente no
XVII que minaram, de certa forma, sua autoridade; Immanuel Kant dividiu o
conhecimento em duas partes: Cognoscível (fenômeno) e Incognoscível (númeno).</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo
com esta divisão, os eventos que podem ser observados pelos sentidos e
conhecidos pela mente humana (fenômenos/naturais) seriam alvo de estudo da
ciência. Em contrapartida, tudo o que fosse relacionado a Deus
(númeno/sobrenatural) deveria ser descartado. Ou seja, não deveria ser alvo de
estudo, mas apenas objeto de fé para quem a possuísse.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao criar
tal dicotomia, Kant ignorou o fato – óbvio, diga-se de passagem – de que toda
fé possui um objeto. E que é crucial para o fiel conhecer o objeto onde
deposita a sua fé. Não é em vão que Agostinho, um dos principais personagens da
patrística, usava os atributos da filosofia para estudar os dogmas teológicos
da Igreja. E desta conduta criou-se a máxima: “A razão (filosofia) é serva da
fé (teologia dogmática)”. O escritor da carta aos Hebreus elucida: <i>“Tendo
os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé.”</i> (Hebreus
12:2). O alvo da fé de um cristão é Jesus, o Cristo. Logo, a fé de um cristão só
adquire sentido na medida em que O conhece.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas aqui
temos um paradoxo. Neste trecho da carta, o escritor adverte sobre colocarmos
os olhos no objeto de nossa fé. Contudo, em trechos anteriores, ele elucida
sobre o conceito de fé: <i>“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e
a prova das coisas que não vemos.”</i> (Hebreus 11:1). Como podemos
colocar os olhos no objeto de nossa fé se a definição de fé é justamente a
certeza no que não podemos enxergar? Com tal afirmação, o escritor advertiu
sobre o fato de que a experiência religiosa extrapola as razões pensante e
empírica. Ou seja, não pode ser estudada apenas pelo método conhecido como
científico, como um fenômeno natural pode.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas,
apesar disto, a experiência religiosa, que redunda na fé, não anula a razão.
Veja que o primeiro conceito que o escritor da carta aos hebreus aplica ao tema
‘fé’ é <i>“certeza daquilo que esperamos”.</i> Sim, nossa esperança
está em Cristo, o objeto de nossa fé. Contudo, podemos enxergá-lo? Claro que
não! Pelo fato de não podemos vê-lo, não é possível termos fé Nele? Sim, é
possível. Pois, ainda que não O vejamos, podemos conhecê-Lo. Como? O próprio
Jesus nos deu a resposta:<i>“Examinai as Escrituras, pois elas de mim
testificam.”</i> (Evangelho segundo João 5:39). Este <i>“examinai”</i> envolve
o exercício da razão, acredite você ou não.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas não
apenas isso. Na afirmação de Jó, podemos ver dois níveis de conhecimento: o
de <i>“ouvir falar”</i> e o da experiência empírica; <i>“mas
agora meus olhos te vêem.”</i> Platão, em seu livro <i>A república</i>,
elucidou sobre estes dois conhecimentos, os quais chamou de <i>doxa</i> e <i>epísteme.</i> <i>Doxa</i> é
o conhecimento baseado na mera opinião, no ouvir falar. Já o <i>Epísteme </i>é
o conhecimento científico, mas não segundo o conceito que conhecemos hoje, onde
o conhecimento filosófico (subjetivo) e o científico (objetivo) são separados
desde a revolução científica do século XVII. E sim no conhecimento profundo e
completo que, de acordo com Platão, era adquirido apenas pelo indivíduo que se
submetesse ao estudo filosófico oferecido pela <i>Academia</i>.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto,
vemos que Jó possuia sobre Deus apenas o conhecimento de <i>“ouvir falar”.</i> Ou
seja, era mera opinião. Através do profeta Oséias, Deus expressa o desejo de
que o nosso conhecimento sobre Ele extrapole este nível: <i>“Conheçamos e
prossigamos em conhecer ao Senhor...”</i> (Oséias 6:3). Qual tem sido o
seu conhecimento sobre Deus: opinião ou experiência? Reflita! Em breve
analisaremos este tema sobre outra perspectiva.</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-32572955553813204482013-08-11T08:18:00.001-07:002013-08-11T08:18:10.472-07:00A importância em conhecer História da Igreja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1gIcJOh4RUh5uOVrh_b41gyyJpxQBUrnKgUpXRSnw191g3sXJnpDbEnhmYl_mSqIsDsdWffXZ4-IkSfqDk7ylygk_nAJ86lfigql4s557I8KmblxlpLl4h7OQefqDtXHQABCgNg0OAM/s1600/logo-cha-teologico-imret-79722_630x210.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1gIcJOh4RUh5uOVrh_b41gyyJpxQBUrnKgUpXRSnw191g3sXJnpDbEnhmYl_mSqIsDsdWffXZ4-IkSfqDk7ylygk_nAJ86lfigql4s557I8KmblxlpLl4h7OQefqDtXHQABCgNg0OAM/s1600/logo-cha-teologico-imret-79722_630x210.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Felipe Ramos*</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Na noite de segunda-feira (05/08/2013) os seminaristas do Curso Ministerial do Instituto Metodista Renovada de Ensino Teológico apresentaram interessantes palestras sobre as diversas vertentes cristãs que se desenvolveram ao longo destes dois mil anos de Cristianismo.<o:p></o:p></span><span id="more-276" style="outline: 0px;"></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Sínteses foram apresentadas acerca do Catolicismo Romano, Reforma Protestante, Metodismo, dentre outros temas. Além disso, algumas importantes tendências teológicas foram explanadas pelos seminaristas, como Liberalismo Teológico, Fundamentalismo Teológico e Pentecostalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Havia alguns objetivos a serem alcançados nesta noite: a) consolidar a seriedade do IMRET e capacidade de aprendizado proporcionada ao aluno dedicado; b) estimular os seminaristas a buscar um aprofundamento do tema de seu trabalho; c) provocar nos convidados presentes curiosidade e interesse em conhecer mais sobre os temas discutidos. Possivelmente todos os propósitos foram alcançados e, sem dúvida, este foi o primeiro de muitos eventos deste porte que virão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A Igreja Metodista Renovada já possui um histórico de organização de palestras, debates e seminários que contribuem para a edificação dos cristãos. Esses eventos não só dão base de fé sólida para seus membros como também os capacitam para a missão de evangelizar por meio do discipulado consistente. O Chá Teológico objetivou seguir a linha de formação de liderança que possui a igreja liderada pelo respeitado Bispo Inaldo Barreto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A “História da Igreja” é uma disciplina estimulante na qual constatamos que o Cristianismo não nasceu ontem, muito menos na fundação de nossa denominação. Não. O Cristianismo é a história do povo de Deus que por dois mil anos tem testemunhado sua fé. Estudar a História da Igreja não é tão simples como pode parecer, afinal o entendimento teológico vai se formando ao longo do tempo; as práticas de fé, de culto e de evangelização vão se diversificando com o passar dos anos. Além disso, heresias e desvios de ensinamento sempre estiveram perturbando a tranquilidade da Igreja, assim como ensinamentos que levaram a certos abusos dentro do corpo de fieis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Estudar História da Igreja também nos dá identidade, como foi dito pelo pastor Luiz Henrique. É lícito que tenhamos sempre vivo à memória o testemunho de fé daqueles que nos precederam e lutaram o bom combate, seja com seus livros, seu cuidado com as ovelhas, sua apologia da fé, suas missões e evangelizações, suas exortações e, por fim, com suas próprias vidas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, há aqueles que criticam a utilização de rótulos e o apego à uma tradição teológica específica alegando que isso não passaria de “doutrina de homens”. Muitos desses, pensando estar vivendo um cristianismo “puro”, acabam por ter uma identidade velada e desconhecida por si próprios. Ou seja, há um lugar e época de origem na História da Igreja onde determinada doutrina e/ou prática surgiu. Dessa forma, os que não concordam com a adesão a alguma identidade teológica são os que mais possuem apegos teológicos e, pior, não sabem de onde surgiram e nem o porquê de existirem outros cristãos que vivem a fé de maneira diferente da que vivem. Além disso, essas pessoas geralmente possuem teologia ruim e infrutífera – é o prêmio recebido por ignorar tão importante estudo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, tendo em mente o que foi dito acima, São Paulo nos alertou: “<i style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo” (I Coríntios 1:12</span></i><span class="apple-converted-space"> </span><i style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">em diante).</span></i><span class="apple-converted-space"> </span>Há sempre o risco de existir divisão entre os cristãos por diferentes posições e tendências teológicas. O versículo acima mostra a constatação do apóstolo Paulo sobre este acontecimento na igreja de Corinto. Devemos ter cuidado para não causar divisão desnecessária, por questões teológicas secundárias. Mas o versículo nos mostra mais um perigo que reside no outro extremo, qual seja, de se achar seguidor “apenas de Cristo”, não tendo nenhuma autoridade acima de si mesmo, a não ser Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Este erro é típico dos “desigrejados” que, não sendo subordinados a nenhuma autoridade espiritual terrena e não sendo filiado a nenhuma congregação específica (portanto não participando plenamente do corpo de Cristo), se dizem “seguidores de Cristo” – e o que passar disto é “doutrina de homens”. Os tais também tiveram uma repreensão por parte do apóstolo. Ele reconhece que a autoridade máxima e absoluta é Cristo, mas que essa autoridade passa pela Igreja; e a Igreja não está morta, não é estática, ela continuamente está se desenvolvendo ao longo da história.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">O estudo da História da Igreja nos faz conhecer os pais da fé, os reformadores da fé, os avivalistas da fé, enfim, os heróis da fé; ignorar a importância da História da Igreja é jogar o legado de homens de Deus no lixo, como se estivéssemos dizendo que a fé que possuímos hoje não passou pela vida dos cristãos do passado, pelas penas dos cristãos do passado, pelas lutas dos cristãos do passado; como se estivéssemos dizendo “sou apenas de Cristo”, não preciso de mais ninguém.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Concluo, portanto, fazendo um convite aos estimados leitores: o de levarem em conta o estudo teológico (que é vivo e produz frutos) para crescimento pessoal e edificação da Igreja de Cristo, da sua congregação, dos seus liderados e discípulos. A História da Igreja proporciona estas bênçãos para aqueles que a ela se dedicam. O IMRET, com a sua boa grade curricular, está pronto para preparar teologicamente cristãos para enfrentar os desafios de nossa época – afinal, a História da Igreja ainda está sendo escrita com nossas vidas e é mister que estejamos preparados para toda obra, armados com o pleno conhecimento da Verdade.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 14px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 14px;">*Felipe Ramos é professor de Filosofia, Sociologia e Informática no IAVEC (Instituto Avançado Vida de Ensino Cristã) e de História da Igreja da turma ministerial no Seminário Teológico IMRET.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-74986384570138271702013-08-11T08:15:00.004-07:002013-08-11T08:15:50.795-07:00Aprendendo "na prática"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVN2gQ1_RfMVYZO9Q3TLPTLJV-aaBsY06dTYMD-7747qtuQblo6ll463qkBaWPr8qmcZziesYbdAJj_csYfUC7sFtrjgbi1fCPU29z_Df-_ep1yBSrztdL6PxYY5ooQOAJV24mcMkG5XU/s1600/aprendizado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVN2gQ1_RfMVYZO9Q3TLPTLJV-aaBsY06dTYMD-7747qtuQblo6ll463qkBaWPr8qmcZziesYbdAJj_csYfUC7sFtrjgbi1fCPU29z_Df-_ep1yBSrztdL6PxYY5ooQOAJV24mcMkG5XU/s1600/aprendizado.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Matheus Viana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A expressão “aprender na prática” é entoada como uma espécie de mantra desde a existência humana. E não é para menos, pois faz parte do processo de nosso desenvolvimento. O intrigante é que ela não ignora a importância da teoria. Por exemplo, meu pai aprendeu a fazer muitas coisas “na prática”, ou seja, mediante a observação de algumas ações realizadas por outro indivíduo. Mas esta observação é considerada teórica, pois, ainda que não foi a livros ou à prédica de alguém, foi algo passivo que se tornou algo prático.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jesus certa vez disse<i>: “</i><i><span style="color: #111617; font-family: Verdana;">Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma se não ver fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.” </span></i><span style="color: #111617; font-family: Verdana;">(Evangelho segundo João 5:19). Sim, Jesus fazia somente o que via o Pai fazer. Suas ações eram resultantes de observação. É neste mote que o apóstolo Paulo advertiu:<i>“Sede meus imitadores como sou de Cristo Jesus.”</i> (I Coríntios 11:1). Em outras palavras, olhem para as minhas ações e, assim como eu busco ser, sejam (Romanos 8:29), pensem (I Coríntios 2:16), sintam (Filipenses 2:5) e ajam como Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #111617;">Esta observação elucidada por Jesus e por Paulo não é mera observação. Paradoxal</span>? Claro que é. Explico. Jesus fez, além daquilo que viu seu Pai fazer, o que estava descrito na Lei e nos profetas. Conforme afirmou, Ele não veio para abolir a Lei de Moisés, mas para cumpri-la (Evangelho segundo Mateus 5:17). Toda sua obra foi o cumprimento do que Deus, através dos profetas, tinha dito ao povo. Não é em vão que, ao expirar na cruz, sentenciou: “<i>Está consumado!”</i> (Evangelho segundo João 19:30).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #111617; font-family: Verdana, sans-serif;">Entender este aparente paradoxo é crucial para a nossa fé e o desenvolvimento de nossa salvação (Filipenses 2:12). Certa vez, em uma aula no ensino médio, perguntei aos alunos se eles concordavam com a afirmação: a teologia é inimiga da fé. Apenas um não concordou e outro ficou indeciso. O restante concordou. Fiquei chocado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #111617; font-family: Verdana, sans-serif;">Esta afirmação contraria o caráter do próprio Deus, pois Ele se revela através de Sua Palavra. Jesus, conforme Ele mesmo afirmou, se faz conhecer através das Escrituras (Evangelho segundo João 5:39). Ou seja, observar o que Jesus faz, a fim de O imitarmos, sem o conhecimento das Escrituras (teologia) é impossível. A fé torna-se inviável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #111617;">Você nutre fé em alguém que não conhece</span>? Eu não. Seja sincero, você também não. Como podemos crer em Jesus se não O conhecemos, ou no mínimo ouvimos falar Dele? Quem afirma que a teologia é inimiga da fé, afirma que é possível ter fé em Jesus sem conhece-Lo por intermédio de ouvir ou ler acerca Dele. Além disso, Paulo elucida, em sua carta aos romanos, que a fé é dependente da teologia. Contrariado? Então leia: <i>“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.</i> (Romanos 10:17). Ou seja, a fé vem pelo compartilhar da Palavra, seja ela oral ou visual. Em outras palavras, a fé vem pela <i>teologia</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #111617;">Afinal, o que é teologia</span>? O significado é óbvio: Theos (Deus) – Logos (palavra/razão) = estudo sobre Deus. Mas Deus não é algo que pode ser estudado. Conforme preconizou Immanuel Kant, Deus e Seus atributos são incognoscíveis. No entanto, Jesus é a encarnação (Evangelho segundo João 1:12) e a imagem (Colossenses 1:15) de Deus para que Seu conhecimento seja possível a fim de crermos Nele. (Não deixe de ler o texto: <a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2013/04/reducionismo-proposital.html" style="color: #888888; text-decoration: none;">Reducionismo proposital</a>).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #111617; font-family: Verdana, sans-serif;">O próprio Jesus disse que O conheceremos ao examinarmos as Escrituras (graphás) (Evangelho segundo João 5:39). É exatamente este exame que recebe o nome de <i>teologia</i>. Há quem diga que teologia é o conjunto de matérias que consideram apenas o exercício da razão. Isso não é teologia, é ciência da religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #111617; font-family: Verdana, sans-serif;">O apóstolo Paulo diz que é o Espírito de Deus quem nos revela o conhecimento de Deus (I Coríntios 2:11). Mas esta revelação é mediante a Palavra. Observe o ensinamento de Jesus: <i>“Mas o consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ajudará, vos ensinará, e vos fará lembrar de tudo o que tenho dito”.</i> (Evangelho segundo João 14:26).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #111617; font-family: Verdana, sans-serif;">A revelação do Espírito Santo é determinada pelos ensinamentos de Jesus registrados pelos apóstolos e demais escribas, como por exemplo, João Marcos, autor do Evangelho segundo Marcos, e Lucas, autor do Evangelho segundo Lucas e do livro de Atos. Em suma, na medida em que conhecemos a Jesus através da revelação que o Espírito Santo de Deus nos concede mediante Sua Palavra (ensinos, doutrinas e decretos = teologia), nossa fé se desenvolve. </span><br /><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Sendo assim, aprendermos na prática a viver conforme Deus deseja que vivamos quando observarmos as Escrituras que testificam de Cristo. Exercermos a <i>teologia</i> e termos a nossa fé renovada a cada dia até atingirmos, conforme o apóstolo Paulo preconiza, a estatura do varão perfeito: Jesus Cristo (Efésios 4:13).</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-85448526396977813172013-07-25T12:03:00.005-07:002013-07-26T14:25:30.520-07:00Ação teórica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWchD0svml-52V5MMR6EoQW2psMhx_BF_BuJp8jp_tlNm8qUKyj8aV9ID4q_jaDIsuj86seGl3x6HdXR5-oRQcgVnZdmZJUHGq7sAV2IPksFcQpWr3dmqu_mophTga17tZatvG7cR5eWY/s1600/atividade+intelectual.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWchD0svml-52V5MMR6EoQW2psMhx_BF_BuJp8jp_tlNm8qUKyj8aV9ID4q_jaDIsuj86seGl3x6HdXR5-oRQcgVnZdmZJUHGq7sAV2IPksFcQpWr3dmqu_mophTga17tZatvG7cR5eWY/s320/atividade+intelectual.jpg" width="250" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sei que este título pode ser interpretado como contraditório. Quem o faz evidencia a pouca importância - quase nula - que dá à teoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No ano de 2012, um aluno me disse: “Você é o melhor professor que já tive...”. Sei que o leitor deve estar pensando: “Imagine então a má qualidade dos outros professores!”. Aguarde o desfecho da retórica do aluno e reflita de forma paciente: “... o professor de ensino religioso que eu tinha na outra escola onde eu estudava não ensinava como o senhor, passando lições teóricas que fazem a gente pensar. Ele passava apenas lições práticas, como a de dois alunos fazerem, com os braços, uma espécie de ‘cadeira’ para que um terceiro aluno sentasse e fosse por eles carregado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A aula “prática” deste professor, segundo o relato do aluno, era totalmente desprovida de teoria. Este, infelizmente, é o pensamento da maioria. Numa sociedade cada vez mais frenética, competitiva e dinâmica, a prática exerce a primazia sobre a teoria até o ponto de considerá-la como desnecessária. Alguns usam até as Escrituras (Bíblia) como base argumentativa para tal descalabro: “O próprio Salomão, o homem mais sábio do Antigo Testamento, disse: <i>“</i><i>o muito estudar é enfado da carne.”</i> (Eclesiastes 12:12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das regras básicas da hermenêutica, e também da exegese, é considerar todo o contexto do texto analisado. É evidente o fato de que Salomão definiu como vaidade o fato do ser humano colocar a busca pelo conhecimento como algo central e, com isso, esquecendo-se ou até mesmo extirpando Deus de sua vida. Mas não anulou sua crucialidade, preconizada em caráter de lamentação pelo próprio Deus através do profeta Oséias: <i>“Meu povo se perde por falta de conhecimento.”</i> (Oséias 4:6). Clamor que foi reiterado por Jesus quando debatia com os saduceus: <i>“Errais por não conhecerem as escrituras nem o poder de Deus.”</i> (Evangelho segundo Mateus 22:29).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mesmo Salomão advertiu: <i>“Ensine a criança o caminho em que deve andar, e quando for adulto não se desviará dele.”</i> (Provérbios 22:6). Este é um versículo usado à exaustão por educadores cristãos. E ele é pertinente para nossa breve reflexão. O termo <i>ensine</i> é derivado da expressão latina <i>insígnia,</i> que significa <i>marca</i>. Salomão estava dizendo que o educador, seja ele quem for, deve deixar uma <i>marca</i> – caráter e maneira de pensar - na vida da criança que pavimentará e determinará toda a sua conduta quando for um indivíduo maduro e responsável pelos seus atos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A questão é: “Qual a insígnia que temos feito na vida de nossos filhos e alunos?”. A advertência feita pelo apóstolo Paulo em sua carta aos filipenses é atual: <i>“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa...”</i> (Filipenses 2:15). O índice de violência entre o público infanto-juvenil é espantoso. Não é em vão que a proposta da redução da maioridade penal, de tempos em tempos, emerge como clamor público (Não deixe de ler o texto: <a href="http://renovata.blogspot.com.br/2013/04/maioridade-penal.html" style="text-decoration: none;">Maioridade penal</a>). O número de usuários de drogas – legais e ilegais - na faixa de 12 a 18 anos não fica atrás. Aliás, violência está, na esmagadora maioria dos casos, ligada à drogadição. Se fôssemos mensurar todo o mau comportamento infanto-juvenil que contribui para o que Freud chamou de “mal-estar da civilização”, o texto ficaria exaustivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O motivo? Há muitos. Contudo, o principal é a má qualidade do ensino em todos os níveis. Nosso objeto de análise, no entanto, é o teórico. Na década de 60, em pleno auge da revolução cultural que disseminou o comportamento pautado na tríade “sexo, drogas e rock´n roll”, responsável pelo quase imensurável número de abortos clandestinos e mortes causadas pela chamada “overdose” em meio aos adolescentes e jovens, o artista plástico Hélio Oiticica declarou: “Seja marginal, seja herói!”. Hoje não é diferente. Enquanto educadores que prezam por valores morais como direito à vida (contrários ao aborto), à família e ao bem-estar geral minimizam o valor da teoria, os devotos em fazer ruir toda base moral que ainda persiste dão a ela um grande valor. Os filhos das trevas são mais hábeis do que os filhos da luz. (Não deixe de ler o texto: <a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2011/11/quem-sao-os-obscurantistas.html" style="text-decoration: none;">Quem são os obscurantistas?</a>).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando ouvi o relato daquele aluno fiquei aterrorizado. E não era para menos. Claro que não concordei com ele sobre o fato de eu ser o melhor professor que já teve. Mas a questão não é esta. Este jovem, que na época estava com 15 anos, passa e irá passar ainda mais por momentos turbulentos que exigirão dele uma capacidade de pensamento e escolha que o livre de apuros. Por isso, deve estar fundamentado em uma teoria sólida para que possa agir da maneira correta e satisfatória quando a circunstância exigir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje, no entanto, vivemos a mesma realidade descrita pelo apóstolo Paulo há milênios pelo fato de priorizarmos a “prática”, como se ensino teórico não fosse relevante. O escriba Esdras, responsável pela reconstrução do Templo e restauração do culto a Deus em meio aos israelitas, e consequentemente à moral social que emanava da Lei mosaica, afirmou que guardava em seu coração (âmago de sua personalidade) os ensinamentos de Deus para não pecar contra Ele (Salmos 119:11). Temos gerado, como educadores, esta realidade no coração de nossos filhos e alunos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta realidade não será possível com meros entretenimentos. Uma aula lúdica e interessante vem bem a calhar. Podemos até dizer que é um atributo essencial no processo de educação. Mas o ensino deve deixar uma marca. Marca que fará com que nossos filhos e alunos saibam pensar e agir de forma a preservar a moral e o bem-estar social (que não tem nada a ver com o keynesianismo) cada vez mais degradante. Não apenas para não serem solapados por esta vil realidade. Mas também – principalmente - para serem agentes de transformação.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;">Uma ação preponderante, além de considerarmos a teoria como ação, é darmos à razão – sem, claro, anular a fé – o valor que ela possui. Falaremos sobre isso em outra ocasião. Até lá!</span></div>
</div>
</div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-4520510591225211952013-07-24T16:10:00.004-07:002013-07-25T10:08:38.752-07:00A visita do Papa ao Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeYY309KTk6eNJwbL9HPrUxaezM8qckm8kIXaOYbITceyfWLb-sw3KzHZq0ksoi1VwhPN9DtpVKB8Rk0-Zr9-fR8v24KBk9-ZvqcIKmIAnNMBDvMKlHfRM1diBR29cdu0_DgoxZ4fxTYk/s1600/papa+no+brasil.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeYY309KTk6eNJwbL9HPrUxaezM8qckm8kIXaOYbITceyfWLb-sw3KzHZq0ksoi1VwhPN9DtpVKB8Rk0-Zr9-fR8v24KBk9-ZvqcIKmIAnNMBDvMKlHfRM1diBR29cdu0_DgoxZ4fxTYk/s320/papa+no+brasil.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Inaldo Barreto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Toda visita anunciada gera uma expectativa. No caso do Papa, espera-se
um pronunciamento sobre a fé, doutrina e disciplina. A expectativa da figura do
Papa como suposto representante de Cristo não parece ressoar na mente do povo,
mesmo do chamado “católico praticante”, formado por pessoas que vão à missa uma
vez por semana e cujo número é de 17% segundo as ultimas pesquisas. Um número
insignificante num país tão populoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">I- Qual a
importância para o cristão?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Considerando cristãos tanto os católicos como os protestantes, a
importância da visita para os primeiros é um ato de fé. Mas trata-se também de
encorajamento da fé para um povo que tem uma crença difusa no universo
espiritual. A maioria dos espíritas e também dos seguidores de orixás se diz
católica, além dos muitos que vão à Igreja nem que seja para lavar as
escadarias da “Capela do Senhor do Bonfim”.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';"> </span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">É importante para o Papa porque cumpre na sua consciência o dever de
manter, expandir e, no caso do Brasil, conter a evasão para outras igrejas
(denominações). A causa da evasão não e muito fácil de detectar. A Igreja
Católica é de certa forma tolerante. Não excomunga fiéis. Quando é dura na
disciplina, sempre é em relação a algum clérigo o qual ela ordena o silêncio,
como no caso do Leonardo Boff, que em silêncio produziu livros, como por
exemplo, <i>Fundamentalismo</i> - <i>A Globalização e o Futuro da Humanidade</i>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas voltando ao assunto <i>O Católico
e a Visita do Papa</i>, nota-se por parte do povo um entusiasmo infantil. Não
se sabe bem o que o povo pensa em relação à visita do Papa e, por exemplo, da
presença de Cristo em cada um dos cristãos.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> Isso se d</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';">á</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> p</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">ela pouca
instrução cristã, isto é, pouco discipulado cristão, pouco entendimento
das Escrituras, e até mesmo pouco conhecimento sobre o que se ouve na
celebração da Missa aos domingos. O católico segue, mas não sabe muito bem o
que segue: se é a Cristo ou uma Igreja que se diz Universal e de, certa forma,
a única e verdadeira Igreja. Aquela sem a qual ninguém poderá ser salvo “<i>ex ecclesia nullas salvus”. </i>Essa fé numa
Igreja que salva já é um espaço na mente do homem moderno para procurar o
sentido verdadeiro tanto da palavra ‘igreja’, como da salvação. Quando ele
encontra, tem início a evasão.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">II- Igreja<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A “Ecclesia” já é um objeto de estudo desde a reforma, até mesmo antes
dela. Ela se identificou primeiro como <i>Igreja
de Jerusalém</i>, depois avançou não como denominação como assim chamavam as <i>Igrejas de Samaria e Galiléia</i>, e depois
Igrejas espalhadas por todo o mundo conhecido. Com o advento das grandes
perseguições, surgem os chamados pais apostólicos - <i>Patres aevi apostolici</i>: Barnabé, Clemente de Roma, Inácio,
Policarpo e Hermas. Depois veio ainda Pápias, bispo de Hierápolis. Clemente foi
bispo de Roma. Orígenes e Eusébio identificam-no com a pessoa mencionada por
Paulo em Filipenses 4:6.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Inácio foi bispo de Antioquia. Policarpo foi bispo de Esmirna até metade
do primeiro seculo (157 d.C). Dos chamados <i>Pais
apologistas,</i> Quadrato apresentou uma apologia ao Imperador Adriano.
Aristides, um filósofo cristão de Atenas, escreveu sobre os costumes e a ética
dos cristãos. Justino, o Mártir, foi o mais famoso advogado dos cristãos.
Taciano, o Sírio, que foi discípulo de Justino, o Mártir, escreveu contra
a cultura grega em relação ao cristianismo mostrando que esse ultimo era muito
superior. Atenágoras defendeu os cristãos da acusação de ateísmo. Teófilo de Antioquia
foi o primeiro a se referir à Trindade. Além desses, temos Irineu e Hipólito de
Roma, Hermias, o filosófo, e Tertuliano que foi um grande apologista. Chegou a
se afastar da Igreja católica e se uniu ao movimento montanista, mas retornou
depois. Além de Cipriano que foi decapitado perto de Cartago em 14 de Setembro
de 258.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Orígenes não foi incluído como Pai da Igreja, embora para
muitos ele seja. Ele escreveu mais do que todos eles. Em seu tempo, era o mais
famoso Teólogo do Oriente. Segundo o historiador Eusébio, ele escreveu mais de
dois mil livros. Depois desse movimento, a Igreja foi avançando até se
tornar oficial com o Imperador Constantino. Mas o édito de tolerância foi de
Galério, no ano 311, pouco antes de sua morte. Constantino e Licinios decidiram
pela liberdade dos cristãos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">O Imperador Teodósio oficializa o cristianismo e todos se tornam
cristãos por decreto. A Igreja organizada termina por eleger um líder supremo e
começa assim o papado como temos até hoje.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';"> </span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A história dos papas é repleta de nuances de horror e algumas luzes e
bondades. Mas passou para o povo a ideia nefasta da arbitrariedade,
perseguições, fogueiras, etc. Com a Reforma Protestante, nasce o livre exame
das Escrituras que Calvino e Lutero não apreciavam tanto como se imagina. Mas
não teve como segurar e, assim, com o livre exame nasce as várias
interpretações. Isso foi a semente das várias denominações cristãs que temos em
nossos dias.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';"> </span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A Igreja, portanto, é uma somatória das denominações cristãs. Entre elas
temos aquelas que não têm a Igreja Católica como a Besta nem o Papa como o Anti-Cristo. Mas as denominações fundamentalistas afirmam “de pé juntos” e
quase juram que o Papa é a Besta e que eles são os eleitos. Um pequeno grupo
que se isola e se proclama como os “únicos salvos”.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';"> </span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A Igreja Católica fornece os elementos para a critica protestante.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">O “povo” católico, aquele que não estuda a Bíblia e nunca foi discipulado,
enfim, aquele que ignora tudo a cerca da Bíblia e do Evangelho especialmente,
adota como pequenos “deuses” os santos que a própria igreja católica fornece
para devoção. Assim temos alguns santos que recebem nomes estranhos como
“Nossa Senhora Desatadora dos Nos” e, por estranho que pareça, essa santa foi
trazida para a Argentina pelo Cardeal Jorge Bergoglio, o atual papa
Francisco.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">III- Os
motivos básicos da evasão.<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">Com toda a certeza, o Papa Francisco não irá fornecer subsídios
suficientes para conter a evasão de fiéis. Os motivos quase ocultos que levam
os fiéis para outras igrejas - “denominações” - são os conhecidos como os 7
pecados:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">1 - Ditar normas de conduta
para as pessoas:</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> Esse é um “mandamento” católico que
90% dos fiéis não fazem a menor conta. No mundo moderno, cada um comanda seu
próprio destino e para isso conta com livros de auto-ajuda, inclusive da
própria igreja;<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">2 - A Igreja “fast food”:</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> Essa é uma heresia de origem protestante que entrou na Igreja Católica.
Os próprios cantores “pop” da Igreja apelam para uma solução imediata. Assim, as
pessoas vão à igreja para resolver um problema e logo se afastam. O povo
católico não é evangelizado até por medo de que isso seja uma porta de saída
para outras denominações. O próprio movimento carismático luta para contê-lo
com culto às imagens, culto somente a Jesus e a fidelidade à Igreja Católica.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">3</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> - <i>As mulheres não tem muito
espaço na Igreja Católica:</i> O que força um contingente imenso de mulheres
migrando para as denominações protestantes;<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">4</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> - <i>A pedofilia é um pecado que
destrói a fé católica:</i> Nos EUA choveram denuncias e muitas arquidioceses
faliram. Na Irlanda, o crime da pedofilia foi considerado pela Anistia
Internacional como o maior crime contra os direitos humanos. O abuso
sexual contra crianças não pode ser tolerado de forma alguma. Por isso, se
espera do novo Papa um duro pronunciamento. Não adianta acalentar esperança de
que o povo vai esquecer de que seus filhos, crianças indefesas, foram
violentadas por padres pedófilos. Deve haver muitos por aqui. O problema só não
aparece porque o Brasil é o país da impunidade,<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">5 - Poucos lideres:</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> Havia, no período da ditadura militar, Dom Helder Câmara. Hoje
precisamos de um lider que denuncie a pedofilia e leve os pedófilos aos
tribunais ainda que sem esperança de condenação pelo vicio da impunidade e outras
mazelas do Poder Judiciário;<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">6 - Comunicação:</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> A televisão é usada por todos, inclusive pelos católicos, que a
usam bem. Mas mostram exatamente aquilo que termina por fazer o fiel pensar se
não tem algo errado. Cristo é Todo Poderoso, portanto, tem os atributos divinos.
Todavia, eles apresentam auxiliares para milagres e outras bênçãos. Com isso
diminuem Cristo por conta da crendice popular. O que termina por afastar
aqueles que pensam. Acertam em abrir a mente do fiel para a paróquia
eletrônica, mas não apresenta a solução do problema. A questão “fast food”
termina sendo um motivo para evasão.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">7- A perda da identidade
social:</span></i><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;"> A revista <i>IstoÈ</i>, que apontou esses 7 itens, concluiu: “Cada vez mais os
brasileiros, quando submetidos a censos, assumam que não seguem os dogmas
defendidos pela Santa Sé, e a Igreja Católica perdeu o status de produtor de
identidade social”, segundo Brenda Carranza da PUC.</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: 'MS Mincho';"> </span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">A Igreja Católica imprimia na mente do povo a ideia de “ser católico”
como uma identidade, e tudo contribuía para isso. As festas de junho no nordeste,
que são populares, e até a invenção da Senhora Aparecida achada num rio, que
todos sabem que se trata de uma historia de pescador mentiroso. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif;">São essas coisas medievais que insultam a inteligência do povo e provoca
evasão. Isso dificilmente o Papa irá explicar. Mesmo o grave crime da Pedofilia
não parece perto de uma solução. Vai ser “empurrado com a barriga”. Todos dirão
agora: “amém”. Mas, no longo prazo, descobrirão que tudo segue como sempre,
semelhante à política brasileira, que depois dos protestos propõe um plebiscito
e nada mais será feito.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #111111; font-family: Verdana, sans-serif;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">A visita do Papa é interessante, mas representa muito mais uma festa
católica do que uma tomada de posição em relação ao verdadeiro Cristianismo
mediante o Evangelho sem mistura, sem apelos a santos protetores e sem uma
Igreja que deve tanta explicação à justiça. Agora mesmo, a ONU pede um
esclarecimento sobre a pedofilia e não se ouve uma resposta à altura. No
entanto, ainda é tempo de se ouvir um pronunciamento que demonstre o propósito
do Papa Francisco em reformar a Igreja Católica. Chegando ao Brasil com suas
palavras: “Não tenho ouro, nem prata, mas trago o que de mais precioso foi me
dado: Jesus Cristo.’”, disse ele ao lado de Dilma: “Para ter acesso ao povo
brasileiro, é preciso ingressar pela porta de seu imenso coração. Permitam-me
bater delicadamente nesta porta”. Elas são perfeitas para um Cristão. Mas a
Igreja Católica não tem essa cara. É preciso tirar uma nova foto.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-2971086553353676642013-07-16T14:02:00.004-07:002013-07-17T08:36:17.827-07:00Movimento social “tupiniquim”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-vzsmTrILkntqu-O6yJwGl1yRN-PIZRs9mLfL1rSxJVz9KGWdbXdkYzPvJoi4pASI_VtuOXtsn3KKCy83Li0r_1AccOyhpwv3TJ-2sO0u4vVyBOubGN68VWrVITJYKUI4MvK7hBoKhM/s1600/movimento-passe-livre-sp-resized.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-vzsmTrILkntqu-O6yJwGl1yRN-PIZRs9mLfL1rSxJVz9KGWdbXdkYzPvJoi4pASI_VtuOXtsn3KKCy83Li0r_1AccOyhpwv3TJ-2sO0u4vVyBOubGN68VWrVITJYKUI4MvK7hBoKhM/s400/movimento-passe-livre-sp-resized.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Inaldo Barreto</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No
segundo livro de Samuel, no verso 4 do capítulo 15, há uma frase que diz muito
sobre a vontade oculta nos movimentos políticos: <i>"Ah! Quem me dera fosse juiz nesse território"</i>. O nome do
filho de Davi significava: Pai de Paz, (Ab-Shalom).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vontade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
vontade é descrita pelos filósofos mais antigos como um desejo racional, como
fundamento do desejo de agir e também como fundamento da própria ação. Para
Kant era a razão prática, para Schopenhauer, o desejo de viver, para Fichte, se
tratava de um movimento da indeterminação para a determinação. Entre os Hebreus
a palavra para desejo é <i>Awa</i>,
significando também anelar, querer algo, desejar. O político brasileiro tem
aquela vontade de crer, acreditar naquilo que não há evidência clara ou
conclusiva. Ele disfarça dando a entender que acredita na manifestação pública,
mas acredita piamente que o povo protesta contra um governo invisível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Absalão como
protótipo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As
palavras de Absalão escondiam uma vontade de potência, que Nietzsche acreditava
e afirmava ser algo sem base na razão, mas puramente desejo de potência. Ele
queria algo: o poder. Ser juiz, em seu no íntimo, significava a vontade de
reinar sobre Israel. O desejo de controlar os outros tanto emerge na alma do
governo como na alma do povo. A diferença é que o povo tem o direito de
reclamar e protestar contra os desmandos dos homens que foram eleitos para
governar por meio da justiça. Absalão foi hipócrita. Já o povo brasileiro está
sendo sincero. Aliás, nunca foi tão sincero e tão espontâneo como agora. Parece
ou talvez venha a se parecer com o líder sul-africano Nelson Mandela, e que a
vitória não demore fazendo os políticos caminharem em direção da justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dos
movimentos sociais, em especial desse movimento apartidário que surge no Brasil,
o desejo oculto é o mesmo. Desse movimento irá emergir novos candidatos no
futuro para substituir os atuais políticos que estão encastelados em Brasília.
O Presidente da Câmara tenta aprovar um projeto que irá proteger o ladrão dos
recursos públicos. A PEC 37 tenta equiparar o Brasil aos países mais atrasados
do planeta. Se um crime político só pode ser investigado pela polícia é porque
eles sabem que ficará mais fácil desviar o foco e instalar com muita facilidade
a impunidade entre eles. Eles querem a impunidade como regra privilegiada para
os eleitos pelo voto. Aprovada a PEC 37, político será, definitivamente, sinônimo
de ladrão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ditadura nunca mais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem
pensar numa intervenção do Exército, pois, o passado recente prova que o poder
corrompe, e quando a corrupção alcança o militar no poder, não temos a quem
buscar para expulsar o militar corrupto. Então melhor é a Democracia mesmo com
o poder manipulado pelo PT. Pelas urnas podemos colocar todos eles para
trabalhar como homens comuns, não mereceram representar o povo, a maioria não
foi digna do cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ninguém
deseja a violência. Se esse movimento fosse durante o período da ditadura,
certamente haveria repreensão com prisões, mortes e torturas. Eu que servi o
Exército no ano de 1964 tomei conhecimento de muita injustiça, gente que foi
violada nas prisões, que foi presa sem que fosse militante comunista, e ainda
que fosse não merecia ser morta apenas pelo fato de pensar de forma diferente.
Havia também gente da esquerda que pegou em armas. Alguns dos que fizeram
oposição à ditadura hoje estão no poder. Tenho ainda na lembrança o fato
ocorrido em Recife, quando uma estudante no meio da confusão provocada por uma
bomba foi detida. A polícia, procurando alguém para deter, prendeu quem estava
mais próximo. Na cadeia ela foi colocada de cabeça para baixo em estado de
menstruação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse
caso foi contado pelo cientista (metodista) Warwick Estevam Kerr. Ele foi o
único que teve condições de ligar para o presidente americano e pedir a soltura
da estudante. É bom lembrar quando David Hume disse que Estrabeu, numa peça
teatral, recitou um verso no qual se podia ler: “Nem os deuses podem
transformar um soldado num homem polido”. Geralmente, dizia Estrabeu, um
soldado reflete pouco e costuma ser ignorante. São cordiais nas casernas,
pensam num inimigo comum e facilmente perdem a noção de justiça em nome da Lei
que procuram defender. Entretanto, hoje temos militares que cursam a faculdade
e apreciam a boa leitura, principalmente entre os cristãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O
que o povo não concorda é com o fato de um político ser condenado pelo STF por
corrupção e depois ser convocado para tomar posse no Congresso Nacional como Deputado com salário e toda benesse
oferecida pelo cargo. O povo não pode
concordar com os atos dos políticos que não respeitam a decisão jurídica, eles
agem com total desrespeito, subestimam a capacidade do cidadão brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Igreja<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
Igreja não deve se omitir diante da injustiça, as passeatas são válidas, para
protestar contra o desmando, a falta de investimentos e segurança. Falta ao
governo uma atitude. Como disse FHC, já não basta discurso. Chegou a hora de
uma atitude. A presidente deveria chamar as "forças vivas da nação"
para promover mudanças rápidas, que chegassem ao povo quase que imediatamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
Igreja não pode esperar sentada enquanto o povo se movimenta, pois irá emergir
desse movimento uma nova liderança política. A Igreja está no mundo para protestar
contra as injustiças e condenar a violência, as depredações, e reprovar os
vândalos. A Igreja não pode andar a reboque dos movimentos. Ela deve ser o
próprio movimento contra as injustiças, contra os políticos corruptos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso
é o que deve acontecer. E é melhor que os políticos atendam os anseios da
população. A Igreja não deve ficar na contemplação, mas pelos menos pelo <i>Facebook</i> protestem com veemência contra
a injustiça e contra os políticos corruptos instalados em Brasília e também nas
Câmaras Estaduais e Municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
Igreja deve se manifestar a favor do povo e contra os corruptos. Chega de
políticos que se elegem e se enriquecem e ainda não suportam a investigação do
STF, que querem manipular a Justiça a favor deles. É um completo desmando. Transformaram
o Brasil numa República de bananas. Nos envergonham perante as nações e ainda
ameaçam o povo com a aprovação da PEC 37.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Candidatos
se enriquecem logo após um ano de mandato. Essa corrupção descarada foi
denunciada pelo governador tucano Geraldo Alckmin. Os Políticos Haddad e
Alckmin fizeram um papel ridículo quando disseram que: "Vamos abaixar o
preço das passagens em R$ 0,20, mas isso custará em perda de investimentos
futuro". Ninguém acredita numa declaração dessas. O teor dessa fala é
totalmente infundado, é pura hipocrisia do poder público que no momento foi
representado por Alckmin e Haddad.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
declaração da Presidente Dilma dizendo que iria usar 100% do recurso do Pré-Sal
para investir na Educação não condiz com as possibilidades reais desse desejo,
pois são muitos os interesses de outras forças políticas em tal receita. Ela
poderia dizer que investiria pesado na Educação com os recursos do Pré-Sal, mas
não afirmar categoricamente aquilo que não irá fazer em hipótese alguma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O
poder político, o desejo de potência em relação à política é uma verdade nas
ruas e no Congresso. Muitos dos que estão agora exercendo mandato político
protestaram contra as injustiças, mas depois no poder retrocederam no desejo
racional (justo) e optaram por trilhar o caminho da irracionalidade, a busca do
próprio interesse, como “pastor que pastoreia a si mesmo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Protestos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
Igreja deve apoiar as reivindicações. 94% dos “protestantes" acham que o
país irá melhorar. É isso que deve acontecer e é melhor que os políticos
atendam os anseios da população. Esse não é um protesto contra um partido
político, mas um protesto contra o homem público que não cumpre o seu mandato a
favor do povo. A Igreja não deve ficar na contemplação, mas pelos menos pelo
Face book proteste com veemência contra a injustiça e contra os políticos
corruptos instalados em Brasília e em outras Câmaras, Estadual e Municipal. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Esse
movimento social no Brasil não se refere aos míseros R$ 0,20 imaginados pela
classe política. Que fique registrado: O povo quer mais saúde, escolas e
Segurança. E, além disso, que seja banida a corrupção e punidos os corruptos.
Quando o Congresso Nacional premiou os condenados pelo STF ficou nítido que só
uma manifestação popular poderia por fim ao circo brasiliano</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-80307751154718528202013-07-10T11:35:00.005-07:002013-07-11T10:34:51.557-07:00Discernindo conceitos – Parte II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdjw3CAYizQyiob72_jfVige6FPWJ7Oz_6ynKRVPxHv-q6M6NrWWN0Hq-2HxLjgQ8H6q-xeAL9Ee0QAlpxnwnlo3itVYV_EJSH0pfG-5VpHPqFFJOgJeaUd6VdK2earitaQRw7fNXiCIA/s1600/corrente_quebrada.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdjw3CAYizQyiob72_jfVige6FPWJ7Oz_6ynKRVPxHv-q6M6NrWWN0Hq-2HxLjgQ8H6q-xeAL9Ee0QAlpxnwnlo3itVYV_EJSH0pfG-5VpHPqFFJOgJeaUd6VdK2earitaQRw7fNXiCIA/s1600/corrente_quebrada.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Jesus preconizou:<i>“Conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará.”</i> (Evangelho segundo João 8:32).
Mediante tal afirmação, deduzimos que a liberdade está pautada na verdade.
Definir o que seja, de fato, esta verdade citada por Jesus demanda uma
exaustiva reflexão que não faremos neste momento. No entanto, podemos
defini-la, em nosso contexto, como um padrão ético/moral e de normalidade.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">Todo ser humano tem sua vida, e
consequentemente sua liberdade, pautada em um padrão. Mesmo o mais relativista
dos homens – podemos usar Nietzsche como exemplo - tem a necessidade de definir
o que é certo e errado, normal e anormal. E isto é impossível sem um padrão
pré-estabelecido que sirva como referência. (Não deixe de ler o texto <a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2012/10/o-que-e-normalidade.html"><span style="color: #888888; text-decoration: none; text-underline: none;">O que é
normalidade?</span></a>)<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">O próprio fato de uma pessoa não
acreditar na existência do certo e do errado, mas de que tudo é relativo, é
desdobramento de sua devoção a um padrão moral e de normalidade. Pois esta
pessoa classifica o absoluto como errado e o relativo como certo. Para o
imoral, por exemplo, fazer o que contraria a ética, e consequentemente a moral,
é a coisa certa e normal a se fazer.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">C.S Lewis, elucidando sobre a teoria da
Lei moral, afirma que o fato de termos a consciência do certo e errado é
indício da existência de um padrão. Ou seja, a nossa capacidade de discernir o
certo e o errado é produto de sermos submissos a um padrão moral que definimos
para nós mesmos. E este padrão moral é reflexo da existência de uma Lei moral
superior a nós que, de forma direta ou indireta, nos influencia. É semelhante
ao fato de que nossa existência atesta a existência – ainda que ela já tenha
falecido – de nossa mãe.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">Sem este padrão, estamos como um barco à
deriva em alto mar. Nossa vida perde totalmente o sentido e, com isso, ficamos
enredados no limbo do niilismo existencial. Isso não é ser livre, é ser
libertino. Como vimos no texto anterior, a liberdade só existe quando há uma
ordem social. E esta ordem é pautada por leis e
diretrizes originadas na vontade geral dos membros de uma sociedade. Pois é
esta ordem que dá sentido à existência humana e à nossa ação no mundo em que
vivemos. Esta ordem social nada mais é do que o estabelecimento de um padrão de
normalidade.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">Eis o círculo virtuoso: liberdade só pode
ser exercida quando nos submetemos a um padrão de normalidade. Um padrão de
normalidade é constituído de ética e moral. Ética é o conjunto de leis, normas
e costumes que regem uma sociedade. E este conjunto é resultado de nossa vontade
conciliada com a vontade geral. Neste ponto, é necessário evocarmos a definição
de Schopenhauer sobre justiça e injustiça.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">O filósofo dizia que injustiça é o ato
exercido por uma pessoa que, através da coerção física ou verbal, impedia outra
pessoa de exercer sua vontade. E justiça é o ato em que uma pessoa faz todo o
possível para que a vontade de outro seja feita em detrimento da sua. Conforme
Rousseau preconiza, uma ordem social (padrão moral/de normalidade) só pode
existir mediante leis. As leis nada mais são do que o estabelecimento da
vontade geral. Algo que só é possível quando as vontades particulares forem
renunciadas de forma espontânea. Isso, segundo Schopenhauer, é justiça. E
sabemos que o pleno exercício da justiça é essencial para o bom funcionamento
de uma sociedade.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #222222;">Nietzsche definiu a diferença entre moral
nobre e moral escrava. A “moral nobre”, segundo ele, está pautada na ação
egoísta. Ou seja, quando a vontade particular tem a primazia – e o total
controle – sobre a geral. Já a moral “escrava” é a pautada na não ação e no
altruísmo. Portanto, a vontade geral definida por Rousseau, para Nietzsche não
passa de moral escrava. Agora, imagine uma sociedade onde todos os seus membros
optassem pela “moral nobre”? Não haveria altruísmo. Sem altruísmo, não haveria
renúncia das vontades particulares. Sem esta renúncia, não haveria o
estabelecimento das vontades gerais (leis e diretrizes). Sem leis e diretrizes,
não haveria ordem social (padrão de normalidade). Sem ordem social, existiria
apenas o caos. E no caos, não há liberdade, mas apenas a libertinagem.<u1:p></u1:p></span></span><span style="color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">E exatamente a Ordem
que Deus concedeu ao ser humano, que C.S Lewis denomina como Lei moral e eu,
ousadamente, confesso, denomino como padrão de normalidade, que Jesus nos
adverte a conhecermos. Pois quando a conhecermos, algo que implica também na
plena observação a ela, seremos, de fato, livres. No entanto, esta Ordem é que
deve pautar os padrões que estabelecemos para nossa vida individual e coletiva.
Por isso Rousseau elucida: “Toda a justiça procede de Deus, só Ele é sua fonte,
porém, se soubéssemos recebê-la de tão alto, não necessitaríamos de governos e
de leis.”. É neste ponto que o Estado laico entra em ação. Não deixe de ler o
texto: <a href="http://renovata.blogspot.com.br/2013/06/laicismo.html"><span style="color: #888888; text-decoration: none; text-underline: none;">Laicismo</span></a>.</span></span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-32242515271510986762013-07-10T09:53:00.005-07:002013-07-11T10:38:49.651-07:00Discernindo conceitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT1aMZLMGDAbe7IRPF-54chPJJMJgStnFNzCYm60ZVIDAKxxhUcjjcRUKJyAMCxERkSDlrRF4jBf1DfYzDeTYdN9Bd-M0vTsC8Nv9JZNkStGy7FLFRHotm2G-vWhy064EFOglNbgVNG7E/s1600/anarquia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT1aMZLMGDAbe7IRPF-54chPJJMJgStnFNzCYm60ZVIDAKxxhUcjjcRUKJyAMCxERkSDlrRF4jBf1DfYzDeTYdN9Bd-M0vTsC8Nv9JZNkStGy7FLFRHotm2G-vWhy064EFOglNbgVNG7E/s320/anarquia.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos
confundem liberdade com libertinagem. Mas seus conceitos são indissociáveis
como a água e o óleo. O dicionário Michaelis traz várias definições para
liberdade. Cito algumas:</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">1</span></i></b><i><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;"> <span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Estado
de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral.</span> <b>2</b> Poder
de exercer livremente a sua vontade. <b>3</b> Condição de não ser
sujeito, como indivíduo ou comunidade, a controle ou arbitrariedades políticas
estrangeiras. <b>4</b> Condição do ser que não vive em
cativeiro. <b>5</b> Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou
servidão.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Para libertinagem, emite as seguintes definições:</span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;"> <b><i><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">1</span></i></b><i> <span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Vida de libertino.</span> <b>2</b> Devassidão,
licenciosidade.</i> Para que nossa reflexão seja completa, cito também a
definição que o dicionário traz para libertino: <i>Desregrado nos costumes,
dissoluto, licencioso, lascivo.</i> </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Mediante
tais definições, ouso fazer uma sucinta para cada um destes dois elementos:
Liberdade é o exercício de ser e fazer mediante o conjunto de direitos e
deveres; e libertinagem é a tentativa de ter apenas direitos e ser
completamente desprovido de deveres. O que é definido, em outras palavras, como
anarquia. Tais definições são baseadas em vários pensadores. Cito alguns deles.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Rousseau
dizia que o ser humano possui duas liberdades distintas: a natural e a civil,
também chamada de social. A liberdade natural consiste no fato de que todo ser
humano nasce livre para fazer o que bem entender. Conceito, de certa forma,
conflitante com o de Aristóteles que dizia que a natureza fez alguns para serem
senhores e outros para serem escravos. Onde dizia que os mais inteligentes
nasceram para comandar e os mais fortes fisicamente para servir.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Já a civil é a liberdade que deve ser exercida em uma sociedade. Platão em <i>A
República</i>, Aristóteles em <i>A Política</i> e o próprio Rousseau
definiram sociedade como um conjunto de famílias/pessoas submissas a uma ordem
social. Rousseau, no entanto, diz em seu livro <i>Do contrato social</i> que
esta ordem “... é um direito sagrado que serve de base para todos os demais.
Não obstante, este direito não vem da Natureza; funda-se em convenções
(contrato social)”.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo
com Rousseau, para que a necessária ordem social seja instalada, é preciso
definir a diferença entre vontade comum e vontade geral. Vontade comum é a
vontade particular do indivíduo, e a vontade geral é o pleno consenso entre
todos os membros da sociedade para que as leis e diretrizes que estabelecem
a ordem social sejam definidas. Estas leis e diretrizes não são definidas por
um governante soberano, mas por um poder legislativo que representa a
vontade geral do povo.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">As leis e
diretrizes, de acordo com Rousseau, são atos e desdobramentos da vontade geral.
Logo, não é algo imposto de forma contraditória, mas sim a própria vontade
geral estabelecida como instrumento de ordem social. Por isso ele afirmou: “...
a lei não pode ser injusta, mesmo porque ninguém é injusto para consigo (...)
porque são estas (leis e diretrizes) expressões de nossa vontade”. Ou seja, do
direito de exercemos nossa liberdade civil.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Para que
isso seja possível, as vontades particulares que são contrárias às vontades
gerais – transformadas em leis – precisam ser preteridas e renunciadas por
todo associado à ordem social. Pois se vários membros pleiteiam por vontades
particulares, segundo Rousseau, a ordem social está fadada ao fracasso e à
total dissolução. Ou seja, a liberdade civil, necessária para o estabelecimento
da ordem social, é pautada na vontade geral. E esta, por sua vez, é produto da
renúncia dos membros da sociedade às suas vontades particulares.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">O
exercício da liberdade civil e sua consequente ordem social só são possíveis
com o estabelecimento de direitos e deveres. Portanto, podemos dizer que a
vontade geral – que propicia a ordem social – produz a liberdade, e a vontade
particular – que é contrária à geral e propicia a desordem social – produz a
libertinagem. Em seu livro, <i>O espírito das leis</i>, Montesquieu
afirmou: “Todo homem é livre para fazer o que a lei o permite fazer”.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Infelizmente, o conceito de lei, na prática, não
é resultado da vontade geral, mas da vontade particular dos governantes ou de
grupos isolados e, por isso, instrumento ditatorial, não de liberdade. Por
isso, tais conceitos tornam-se, aparentemente, utópicos. No entanto, meu
intento é refletir sobre a importância de um padrão de normalidade para pautar
nossa vida individual e coletiva. Continuaremos nos próximos posts.</span></div>
</div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-85152104629897660462013-06-22T17:11:00.001-07:002016-01-12T11:22:34.323-08:00Comunidade x comunismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMnKgIS1oV6mQq7fKJk4OvxOm8vunUrWE1mdklMgHYOgV3ayKQ5zBwp4Ax_mZkiuiIBevjIZ9M64lRySCVS5GcuOzJ_dtx-EL6BiuIi77yBw5fuYm47pnUa1JDoHkVGfHbXjYLx6AzwXw/s1600/Cristianismo+e+Comunismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMnKgIS1oV6mQq7fKJk4OvxOm8vunUrWE1mdklMgHYOgV3ayKQ5zBwp4Ax_mZkiuiIBevjIZ9M64lRySCVS5GcuOzJ_dtx-EL6BiuIi77yBw5fuYm47pnUa1JDoHkVGfHbXjYLx6AzwXw/s320/Cristianismo+e+Comunismo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A igualdade social, no contexto de comunidade é uma iniciativa das
pessoas. No comunismo, ainda que seja por meio de uma vanguarda popular, é
oriunda do Estado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Há muitos
cristãos, alguns deles na política, que tentam associar o cristianismo
exercido pelos membros da Igreja Primitiva, também chamada de Comunidade
Cristã, com os princípios do marxismo (em todas as suas vertentes). Por isso
afirmam que a Bíblia providencia embasamentos para a prática do comunismo. No
entanto, analisemos os argumentos utilizados e, consequentemente, a boçalidade
deste idealismo desvirtuado.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Lucas, um dos seguidores de Jesus, diz no
livro de Atos: <i>“Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua
necessidade”.</i> (Atos 2:44-45). Nota-se aqui a diferença abismal entre
comunidade e comunismo, também chamado de <i>comunossocialismo</i>.
Na comunidade, as pessoas, desfrutando de uma liberdade econômica, usam de seus
próprios bens para beneficiar o próximo. Portanto, não vemos em tal conduta
nenhuma interferência do Estado. O ideal de igualdade social, no contexto de
comunidade é uma iniciativa das pessoas. No comunismo (principalmente a
configuração que Lênin e Stalin fizeram do marxismo), ainda que seja por meio
de uma vanguarda popular, é oriunda do Estado. Ou seja, ele tem pleno poder
sobre todos os recursos e distribui-os, como bem lhe aprouver, à população.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Os fiéis vendiam seus bens e depositavam
os ganhos resultantes aos pés dos apóstolos (Atos 4:32-35). Contudo, o destino
de tais recursos não era o enriquecimento institucional, como acontecia na
igreja da idade média, mas o socorro de órfãos e viúvas (Atos 6:1-3). E, além
disso, a Igreja Primitiva não possuía um caráter estadista. Os donativos eram
feitos pela livre e espontânea vontade dos fiéis, e não oriundos de medidas
políticas e dogmáticas de uma instituição.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O apóstolo Paulo, um dos ícones da Igreja,
defendia o lema <i>“o trabalhador é digno de seu salário”</i>. (I Timóteo
5:18), difundido por Jesus (Evangelho segundo Lucas 10:7). Por isso, não
podemos confundir altruísmo com assistencialismo. O altruísmo latente na
comunidade cristã visava o desenvolvimento do necessitado. Já o
assistencialismo comunossocialista visa perpetrar a letargia do cidadão para
com o Estado, não lhe oferecendo perspectivas de crescimento social e
econômico. Ou seja, que todos sejam igualmente supridos e consequentemente
dependentes do que Thomas Hobbes, o criador da teoria do Estado absoluto (ou
absolutismo) chamou, pertinentemente, de <i>Leviathan</i>. </span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Paulo defendia o lema de que, embora
exercendo o cargo eclesiástico de apóstolo, não fosse <i>“dispendioso ao corpo
de Cristo”</i> (II Coríntios 12:16). Por isso, ao mesmo tempo em que exercia
com competência seu comissionamento, trabalhava no ofício de fabricante de
tendas (Atos 18:3). O próprio Jesus, em uma de suas muitas abordagens sobre
suprimentos materiais, disse: <i>“Buscai primeiramente o Reino dos céus e sua
justiça, e todas as outras coisas lhe serão acrescentadas”.</i> (Evangelho
segundo Mateus 6:33). O cristianismo prega a justiça social desde que baseada
na liberdade de que o ser humano prospere (do ponto de vista bíblico) em todas
as áreas de sua vida. E não promovendo uma sociedade forçadamente restrita a
qualquer tipo de expansão.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Também não prega a chamada <i>teologia da prosperidade</i>, fator motriz
do consumismo desenfreado que alimenta um capitalismo desumano. Mas oferece
subsídios para que o ser humano renove sua mente a fim de experimentar a boa,
perfeita e agradável vontade de Deus: buscar o Seu Reino que consiste em paz,
justiça e alegria (Romanos 14:17) e receber da provisão que Ele, através da
comunidade de Seus filhos, tem para nós.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Jesus ensinou que não é possível servir a
dois senhores (Evangelho segundo Mateus 6:24). A entidade confrontada é <i>Mamon</i>,
o deus das riquezas. Por isso, podemos afirmar que toda a prosperidade de Deus
visa suprir as nossas necessidades a fim de que tenhamos condições de sermos
agentes de transformação social. Ou seja, estarmos inseridos neste salutar
contexto de comunidade sem, contudo, sermos subjugados pelo Estado comunista,
responsável pela morte de milhões de cristãos durante o império soviético e na
China de Mao-Tse Tung.</span></span><!--[if gte mso 9]><xml>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh56-E3mjFf_JcBh_dYNDHtpX08eze0dQs9hysxsS_WFMOtNRwlqH5e3jq_qgGam-S5-maEaOdkFOeEjQxWFIPt84FkyalBOZx2hgY_Swf7m2WIRuSetS7jk8FoGBb212WuIOiLrE4qEPc/s1600/estado_laico+(1).JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh56-E3mjFf_JcBh_dYNDHtpX08eze0dQs9hysxsS_WFMOtNRwlqH5e3jq_qgGam-S5-maEaOdkFOeEjQxWFIPt84FkyalBOZx2hgY_Swf7m2WIRuSetS7jk8FoGBb212WuIOiLrE4qEPc/s1600/estado_laico+(1).JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assistindo
ao programa <i><a href="http://g1.globo.com/globo-news/globo-news-painel/videos/" target="_blank">Painel</a></i>, exibido pelo
canal <i>GloboNews</i> no dia 08/06/13,
senti a necessidade de refletir sobre o conceito de <i>Estado laico</i>. O tema discutido foi a onda de protestos na Turquia
em virtude da aprovação de algumas leis classificadas pelos manifestantes como sendo
de caráter religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eleito
democraticamente e contando com a aprovação da maioria da população, o
primeiro-ministro <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Recep Tayyip Erdogan</span>, que
professa a fé islâmica, na opinião dos manifestantes quer islamizar o Estado
turco. Tal hipótese é interpretada por alguns especialistas como fator que
denigre a imagem da Turquia, que é considerada um farol da democracia para o
oriente médio, como também uma ameaça à própria democracia interna. Será que a
aprovação de uma lei que restringe o uso de bebidas alcoólicas no período das
22:00 às 06:00 é base para um quadro tão catastrófico como este?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É
neste ponto que se torna pertinente uma breve reflexão sobre o que é ser laico.
A tendência atual é definir como laico o Estado onde a religião não exerce
nenhum tipo de poder ou influência. Isso é usado como mero subterfúgio para que
a religião - e tudo o que pode ser associado a ela - seja plenamente extinta.
Tal ideal é baseado na máxima de Marx: “a religião é o ópio do povo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não
foi em vão que houve, recentemente, tentativas no Brasil de tirar Bíblias e adereços
religiosos, principalmente os associados ao Cristianismo, das repartições
públicas. Além de que qualquer Projeto de Lei que seja visto como possuindo
algum tipo de “moralismo cristão” é rebatido pelos opositores com a sentença:
“O Estado é laico”. Sim, é verdade. Mas em um Estado laico, ainda que a
religião não ocupe o ofício de Estado, ela, através de seus praticantes,
tem a liberdade de exercer a cidadania que lhe é devida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMuLSu5rmzjoq4K3ChAOdR8kGUmuarogEO19kIaa26aciZc_FE8xFKLkIUmKmYGIyxVclZFQwcBEINghA-cXjPtRIdCxjxiguStalYPS34iiZf0NGCprX34LeZFvnx2o0Fs-Nl91_IHpY/s1600/estado_laico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMuLSu5rmzjoq4K3ChAOdR8kGUmuarogEO19kIaa26aciZc_FE8xFKLkIUmKmYGIyxVclZFQwcBEINghA-cXjPtRIdCxjxiguStalYPS34iiZf0NGCprX34LeZFvnx2o0Fs-Nl91_IHpY/s320/estado_laico.jpg" width="205" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou
totalmente contrário à truculência oriunda de um Estado religioso. É verdade
que a Igreja, enquanto exercia o papel de Estado, promoveu o obscurantismo, as cruzadas
e mandou muita gente boa para queimar na fogueira da inquisição. É verdade
também que os Estados islâmicos são tirânicos. Mas esses são exemplos de absolutismo
e fundamentalismo religioso. Seu oposto extremo, no entanto, é a tentativa de
se extinguir a religião de uma vez por todas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Podemos
detectar, neste contexto, a evidente tentativa de se estabelecer um Estado onde a religião,
principalmente a cristã, seja completamente extinta. O que a tem sustentado, na
contramão do sistema, é a sã consciência de alguns membros participantes da
política que conseguem enxergar o benefício que muitas igrejas – há as que promovem
malefícios – trazem à sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Relembremos
alguns fatos da história. O que dizer, por exemplo, do parlamentar cristão Willian Wilberforce que conseguiu, através de sua atuação na política, abolir a
escravatura na Inglaterra? Do presidente americano Abraham Lincoln que pôs fim
à Guerra Civil e na escravidão dos negros pelos brancos. Sim,
devemos lembrar que eram os puritanos sulistas os favoráveis à permanência da
escravidão dos negros, pautados pela teologia da predestinação que preconizava que
os negros foram predestinados por Deus para serem escravos. Aberrações religiosas ainda existem. Mas o fato de que um cristão (há rumores
de que ele tenha sido maçon), usando um Estado laico, acabou com o morticínio
da Guerra Civil deve ser levado em consideração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os
que dizem que querem extinguir a religião, e tudo o que é relacionado a ela,
para acabar com a “tirania moralista e religiosa” querem, no fundo, implantar
um regime de “laicismo” como o que ocorreu durante a vigência do império
soviético e também na China de Mao-Tse Tung, onde milhões de cristãos foram
perseguidos e mortos. Ou seja, o laicismo é uma tirania, pois cerceia a
liberdade religiosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
religião é inata do homem. O ateísmo é uma religião. A devoção ao ideal
revolucionário é uma religião. A busca pelo laicismo é uma religião. Ou seja,
não há, em nenhum lugar no mundo, um “Estado laico” segundo a definição radical que
alguns aplicam. Considerados a maior democracia do mundo, os Estados Unidos são
de fundação e formação protestantes. E o cristianismo, protestante e católico,
ainda exerce forte influência na política do país. No Brasil não é diferente.
Portanto, o Estado é verdadeiramente laico desde que a religião não exerça o
papel de Estado, mas que tenha liberdade para exercer e promover uma cidadania
ativa. Qualquer proposta diferente desta é indício de uma tirania iminente.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-25459065789853055862013-05-27T12:36:00.002-07:002013-06-16T14:00:38.756-07:00Subterfúgio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSDF6X2N0Bwi7dxN81BOuFUzB6MX7x_gg_bdCFCnEophWP-NGH2xQWuNMOm83r2UIJAQmBRv4chiGBS5xVlaZypId4FnclY-GFMHNtvGLSR-Li4cNgoh7UbEltYb_uBQjOCMEkFrL0-ro/s1600/verdades-e-mentiras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSDF6X2N0Bwi7dxN81BOuFUzB6MX7x_gg_bdCFCnEophWP-NGH2xQWuNMOm83r2UIJAQmBRv4chiGBS5xVlaZypId4FnclY-GFMHNtvGLSR-Li4cNgoh7UbEltYb_uBQjOCMEkFrL0-ro/s320/verdades-e-mentiras.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme preconiza
Descartes, para que surjam novas verdades, as velhas devem ser destruídas. Eis
a fórmula mágica: para a implantação de um novo padrão familiar formado por
dois pais ou duas mães, que não preenche de forma satisfatória a dualidade
imprescindível para o desenvolvimento de uma criança, é preciso destruir o
vigente.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
mobilização de milhares de manifestantes contrários à recente legalização do
casamento homossexual na França é a demonstração de que a militância pelo
padrão familiar tradicional não será facilmente vencido, apesar da grande
investida do movimento mundial revolucionário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paralelo
à manifestação que ocorreu em Paris, no dia 26, o diretor de cinema
franco-tunisiano <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Abdellatif Kechiche</span> recebeu
o prêmio <i>Palma de Ouro</i> no festival de
Cannes pelo
seu mais recente filme <i>A vida de Adelle</i>,
longametragem que tem como enredo o amor entre duas jovens lésbicas. Por ser um
país muçulmano, a Tunísia penaliza com a morte os homossexuais. Fato que
fortalece ainda mais o movimento que usa a “luta pelos direitos humanos” como
instrumento de estabelecimento e doutrinação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O
seriado norte-americano <i>Chicago Fire</i>,
produzido pela <i>Universal Studios</i>,
também trouxe recentemente o tema à tona quando abordou o drama de uma mulher
grávida que abandonou o marido para reatar a relação com uma paramédica do
corpo de bombeiros, uma das protagonistas da trama. Assim que a ex-esposa deu à
luz, o pai entrou na justiça pela guarda integral do filho e foi colocado como
o “vilão” da história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso
mesmo. A família tradicional e a instituição matrimonial chamada casamento são banalizadas
e desfeitas, e o filho não possui o direito de morar com o pai, mas sim com a
mãe e sua companheira. O papel de pai não é apenas rechaçado, mas considerado
inútil nesta espécie de feminismo insano. Conduta vista como indevida pela
psiquiatria. Conforme afirma o psiquiatra Sérgio Nick: “A mãe pode até exercer
as funções maternas e paternas, mas isto não quer dizer que a figura masculina
não seja imprescindível na vida da criança.”. Dizer o contrário, ou que este
papel masculino pode ser substituído por uma mulher que assuma o papel de “pai”
é picaretagem ideológica pura e simples. Não se trata de mera apologia somente,
mas da doutrinação de um ideal comportamental meticulosamente estabelecido há
décadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mobilizações
a favor da prática da homossexualidade são vistos como movimentos pela “igualdade
de gênero” e também pela “liberdade sexual”. Mas sabemos que isto nada mais é
do que a mesma estratégia usada por Joseph Goebbels nos tenebrosos tempos do
nazismo alemão. Por trás do discurso de “liberdade” há a clara imposição de um
padrão comportamental que deve ser aceito sem direito a divergências, algo
comum em um Estado Democrático de Direito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sabemos
muito bem que a relativização dos absolutos é o primeiro estágio para a
construção de uma tirania. Usemos como exemplo a mudança política russa em
1917. O movimento revolucionário bolchevique destronou e destruiu o regime
czarista para implantar, em seguida, a ditadura leninista que culminou no bloco
soviético que castigou por décadas os milhares de dissidentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme
preconiza Descartes, para que surjam novas verdades, as velhas devem ser
destruídas. O idealismo de Hegel caminha em uma esteira semelhante. Destruindo
os absolutos sociais, cria-se espaço para a criação e o estabelecimento de
novos padrões. Eis a fórmula mágica: para a implantação de um novo padrão
familiar formado por dois pais ou duas mães, que não preenche de forma
satisfatória a dualidade imprescindível para o desenvolvimento de uma criança,
é preciso destruir o vigente. É o que temos visto. É contra este nocivo avanço
que as mobilizações, como a realizada em Paris no último dia 26, se levantam.
Direito social a todos, sim. Extinção das divergências e das liberdades de
opinião e manifestação, não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia também: <a href="http://renovata.blogspot.com.br/2013/05/interpretacao-dirigida.html">Interpretação dirigida</a></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-40715684678440312102013-05-27T11:31:00.004-07:002013-05-28T07:44:42.111-07:00O complexo messiânico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAz-0PhZ3eDN4eq27W9zugk5-h1LIZldUrCb1Wv0z1x15gqRhj_q2IE8fBuwzkXgZL2wJEg0PmzC_0jWovWjxsn1O7ANswr7dLR8R_al1xcfRXrMy9yIdMgXXnPjaxAc23XYKnNiAOcyA/s1600/carregando+cruz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAz-0PhZ3eDN4eq27W9zugk5-h1LIZldUrCb1Wv0z1x15gqRhj_q2IE8fBuwzkXgZL2wJEg0PmzC_0jWovWjxsn1O7ANswr7dLR8R_al1xcfRXrMy9yIdMgXXnPjaxAc23XYKnNiAOcyA/s1600/carregando+cruz.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b>Jairo Salles</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
A historia nos mostra que há muitos
séculos, pessoas são acometidas de um mal, um inconveniente e obscuro prejuízo
que invade o ser e pode dar cabo a uma existência em seus próprios desígnios.
Pessoas dotadas de boa vontade, mas possuídas de uma volúpia, uma satisfação
íntima, excessiva e extraordinária que acabam, como dizem: “metendo os pés
pelas mãos”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Não raramente se deixam levar por sensações
e saem da sombra para erguerem-se em discursos inflamados a uma causa. Nos idos
tempos de nosso Senhor Jesus, muitos eram que por causa das profecias, e por ver
padecer sua pátria nas mãos dos dominadores, insurgiram do nada proclamando ser
o messias que havia sido anunciado pelos profetas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Esse comportamento ainda hoje se perpetua, e
infelizmente acomete a Igreja. Ao passo que a história evolui, vemos o mesmo
proceder. Pessoas que pensam ter que carregar sobre os ombros o peso de ganhar
a sua nação e até o mundo para Jesus, em uma ação catequizadora, muitas vezes
alicerçada em sensações que afloram o desejo humano de conquistar e ser
reconhecido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
A história nos mostra que essas promoções
de salvação muitas vezes têm conseqüências desastrosas, pois não são baseadas
no trinômio compaixão, amor e sacrifício, e sim em ações individualistas e
isoladas de alguns grupos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Cumprir o ide de Jesus (Evangelho segundo
Marcos 16:15) <i>“<span class="apple-style-span"><span style="background: white;">Ide por todo o<a href="http://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=mundo&exata=on&link=bol&lang=pt-BR"><span class="apple-converted-space"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"> </span></span><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">mundo</span><span class="apple-converted-space"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"> </span></span></a>e pregai o<a href="http://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=evangelho&exata=on&link=bol&lang=pt-BR"><span class="apple-converted-space"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"> </span></span><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">evangelho</span><span class="apple-converted-space"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"> </span></span></a>a toda criatura.”</span></span></i><span class="apple-style-span"><span style="background: white;"> não é um mandamento, que
uma pessoa possa cumprir só, e sim um comando para toda a igreja, - que naquela
ocasião era basicamente os apóstolos - pois está é portadora da grande comissão
de Cristo. As diferenças doutrinárias e maneiras de interpretação da palavra de
Deus têm feito com que a Igreja de Jesus esteja dilacerada, fragmentada em
diversas associações, assembleias, comunidades ou como queiram e convenham-se
serem chamadas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Aqueles que professam a fé em Jesus e o tem como Salvador e Senhor devem
ponderar que, acima daquilo que nos tem sido mostrado tradicionalmente, a Igreja
não é um prédio ou salão e nunca caberá nem sequer no maior deles, mas é sim o
corpo o qual o cabeça é Cristo, o Messias, o verdadeiro Filho de Deus que a
despeito de ser Deus se fez humano, que por compaixão e amor se sacrificou por
nós</span>.</span></span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-15306643625978010782013-05-08T12:41:00.000-07:002013-05-10T14:24:05.688-07:00Interpretação dirigida<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9hUD6Mz9n31vxv1AOpguxn2X_qMO55O2iG-Hpm_ITaCSSZQBXL_gONaodcjj-4dce12ibF-vPgXOsqdE-MeErK09kjOeoynxu8h25cA3x4w-em5Fe44FIbuIopfwYaCfw8vBUV-O9es/s1600/charge.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9hUD6Mz9n31vxv1AOpguxn2X_qMO55O2iG-Hpm_ITaCSSZQBXL_gONaodcjj-4dce12ibF-vPgXOsqdE-MeErK09kjOeoynxu8h25cA3x4w-em5Fe44FIbuIopfwYaCfw8vBUV-O9es/s320/charge.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Especulações e
falácias são colocadas como se portassem veracidade científica, como por
exemplo, de que os seres humanos não nascem com gêneros sexuais definidos.
Pasmem, até a lei cromossômica do “xx” e “xy”, que redunda em seus respectivos
órgãos sexuais e, consequentemente, nas leis biológicas (hormonais), é
relativizada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os
maiores equívocos que vemos em ação no mundo são oriundos de interpretações
dirigidas. Ou seja, quando algo é interpretado não segundo a mensagem que leva
ou por aquilo que é, mas segundo um ideal pré-estabelecido.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vemos
este método em vigência no Brasil. As argumentações que fundamentam as
militâncias pelo aborto, pela legalização das drogas, pelo estabelecimento de
novos padrões familiares, entre outros, são pautadas por ele. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dados são
manipulados. Mentiras são publicadas e disseminadas como verdades incontestes.
Especulações e falácias são colocadas como se portassem veracidade científica,
como por exemplo, de que os seres humanos não nascem com gêneros sexuais
definidos. Pasmem, até a lei cromossômica do “xx” e “xy”, que redunda em seus
respectivos órgãos sexuais e nas leis biológicas (hormonais), é relativizada
pela interpretação, também chamada de hermenêutica, dirigida. O ideal é óbvio:
normatizar a conduta homossexual com os seus desdobramentos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É
fato: se um homem, ainda que seja criado como se fosse uma mulher, queira se
tornar uma mulher de fato, terá que passar por um processo considerável de mutações corpóreas
e hormonais. Dizer que estes aspectos, definidos já no início do
desenvolvimento do embrião, não definem gênero sexual beira a insanidade. E
isso não tem relação alguma com democracia ou tirania. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
impunidade, por sua vez, não deixa de ser acometida por este, digamos,
distúrbio mental. Atos criminosos não são interpretados segundo o crivo
jurídico, mas segundo os ideais aos quais os juízes são devotos. O ministro do
STF, Ricardo Lewandovski, foi um exemplo icônico no julgamento teatral do
mensalão ocorrido em 2012. O intento não era fazer justiça, mas militância
política.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Francis
Schaeffer atribui esta interpretação dirigida à dialética hegeliana. Hegel é
considerado o pai do idealismo e, por conseguinte, o criador da dialética
responsável por relativizar absolutos com a sua fórmula: tese x antítese =
síntese. No entanto, apesar da grande influência que Hegel e outros pensadores
alemães tiveram no pensamento ocidental, a interpretação dirigida tem sua
origem em tempos mais remotos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O conhecido episódio em que a
serpente dialoga com Eva é preponderante. A serpente conseguiu enganá-la e convencê-la a
desobedecer à ordem que Deus havia dado fazendo uso da interpretação dirigida. </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Então a serpente disse à mulher: Certamente
não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.”</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> (Gênesis 3:4-5).</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eva morreu conforme Deus
havia lhe falado (Gênesis 2:17). O que comprovou a mentira do argumento da
serpente que estabeleceu a ardilosa regra aqui analisada, pois seu ideal era
impedi-la - e consequentemente a todos os seres humanos - de desfrutar da vida
que Deus lhe atribuíra. Ela sofreu primeiramente a <i>thanatos</i> (morte espiritual) e depois a <i>nekros</i> (morte física). Sim, ela obteve o conhecimento do bem e do
mal, mas pagou um preço alto por isso.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-61016241505088286462013-04-29T16:31:00.004-07:002015-03-14T05:58:47.274-07:00Revolução familiar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-6Mqk5ClF72OAT0nYn39tzbVxRGEuBC9AqXyJy5UWLVfaX9YIi3CCcQBbYi9-mEIkMjyFsqU8XP0DD87ChKVobBLd8y_ZlWb0nW-MNMrj-HTWIokChhTc_ICGcCFnAqCDji6kaPSiDs/s1600/fam%C3%ADlia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-6Mqk5ClF72OAT0nYn39tzbVxRGEuBC9AqXyJy5UWLVfaX9YIi3CCcQBbYi9-mEIkMjyFsqU8XP0DD87ChKVobBLd8y_ZlWb0nW-MNMrj-HTWIokChhTc_ICGcCFnAqCDji6kaPSiDs/s320/fam%C3%ADlia.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“A família, na sua plenitude, só
existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da
família para o proletário e na prostituição pública”. </span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Karl Marx e Fredrich Engels.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus
Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com esta
afirmação publicada no Manifesto Comunista, Marx e Engels propõem a revolução
social traçando um paralelo entre a família patriarcal e a sociedade burguesa.
Ou seja, preconizam que a liderança do pai em relação à sua família é um
reflexo do domínio burguês sobre o proletariado. O alicerce para tal raciocínio
é a equiparação equivocada entre o exercício da autoridade e o autoritarismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na contramão, o apóstolo Pedro
exorta os maridos a considerarem suas respectivas esposas como parte frágil (I Pedro 3:7) e o
apóstolo Paulo convoca os pais a não suscitarem a ira dos filhos (Efésios 6:4).
No entanto, o exercício salutar de uma autoridade paterna é oriundo da
obediência que os filhos devem proporcionar aos pais, cuja convergência visa a
conversão do coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais (Malaquias 4:6).
Ou seja, harmonia familiar que só pode ser desfrutada quando cada integrante
cumprir o papel que lhe é devido. Por isso, Paulo traça o norte moral tanto
para os maridos como também para as esposas: <i>“Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor. (...)
Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a Igreja e a si mesmo
entregou por ela”.</i> (Efésios 5:22 e 25).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paulo
ainda descreve os atributos que devem pautar o caráter de um líder familiar.
São eles: ser irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato,
respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não ser apegado ao vinho, não ser
violento, mas amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. (I Timóteo 3:1). Contudo,
o sábio Salomão elucida o seguinte preceito: <i>“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua
mãe.”.</i> (Provérbios 1:8-9). Dever que a ideologia comunista visa extinguir
da relação familiar ao propor o mesmo levante do proletariado contra a burguesia
às esposas e filhos em relação aos pais. Intento que levou o governo federal a
proibir o uso da disciplina física. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além de
descrever o dever dos filhos, Salomão também fala do dever da esposa. <i>“A mulher sábia edifica sua casa, mas com as
próprias mãos a insensata derruba a sua”.</i> (Provérbios 14:1). Infelizmente a
segunda parte desta verdade tem se tornado cada vez mais evidente em uma
sociedade acometida por um hedonismo insolente. Fruto de outra verdade
declarada por Salomão: <i>“Quem anda direito
teme ao Senhor, mas quem segue caminhos enganosos o despreza”.</i> (Provérbios
14:2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Os comunistas não se rebaixam a
dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos
só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social
existente”. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Personificando
a opressão burguesa no pai de família e o proletariado na mãe e nos filhos, o comunossocialismo
utiliza três pilares para a subversão social: revolução feminista, contracultura
e o movimento homossexual com seus desdobramentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
revolução feminista, responsável por propiciar direitos louváveis e cruciais de
cidadania às mulheres, contou também com certos exageros que culminaram na
depreciação no padrão familiar como um todo. Com o direito lícito da mulher ao
ingresso no mercado de trabalho, filhos foram solapados pela carência afetiva
dos pais no período fundamental da infância. Muitas mães assumiram o papel dos
pais que, solapados pela abrupta ascensão social e econômica de suas esposas,
deixaram de cumprir o papel que lhes era devido. O resultado</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">?</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O estopim da revolução juvenil
chamado “contracultura” que veio à tona anos mais tarde. Os filhos da revolução
feminista foram os protagonistas do movimento “sexo, drogas e rock´n roll”
fomentado pela filosofia libertária de Jean Paul-Sartre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Atualmente,
convivemos com os efeitos colaterais do crescente motim formado por jovens e
adolescentes infratores, regados à sexualidade e à drogadição desenfreadas,
reféns de condutas fomentadas pela mídia e por uma pedagogia completamente
fundamentada nos preceitos marxistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mulher
foi criada para ser auxiliadora idônea do homem (Gênesis 2:20-22). Neste mote,
Salomão descreve o perfil da que chama de “mulher virtuosa” (Provérbios 31:10-31).
Muito mais do que uma mera epopéia, é a narrativa do chamado conjugal estabelecido
à mulher que culminará no exercício do padrão familiar necessário para a
restauração da humanidade. Ser submissa ao marido não significa ter sua
idoneidade anulada. Lucas, um dos seguidores de Jesus, ressaltou a importância feminina
na sociedade ao descrever as mulheres que participavam ativamente de Seu
ministério terreno (Evangelho segundo Lucas 8:1-2). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além da
revolução das mulheres e dos filhos contra o padrão patriarcal, surgiu na
rabeira – literalmente - o movimento homossexual. Carentes da necessária
formação oriunda da dualidade pai e mãe/homem e mulher, muitos adolescentes
enveredaram pelas vias da homossexualidade no intuito de conseguirem, em uma
alternativa antinatural, preencherem as lacunas afetivas deixadas pela ausência
paterna.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Contudo,
podemos ver que o objetivo marxista é o de destituir o padrão familiar que não
é apenas formado por um pai, uma mãe e seus filhos. Mas também ao preceito
declarado por Jesus que diz: </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">“Pois a
minha família é todo aquele que faz a vontade de meu Pai que estás nos céus”.</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">
(Evangelho segundo Mateus 12:50 – contextualizado). No entanto, toda revolução
contra ele é um levante irresponsável contra o próprio Deus. Algo que Karl Marx,
como ateu convicto, investiu esforços e, consequentemente, estabeleceu seu
sórdido legado seguido, ainda hoje, pela esmagadora maioria política,
educacional e intelectual brasileira.</span></div>
Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6846430541173041677.post-86686548860350982082013-04-29T15:19:00.003-07:002013-04-29T16:57:36.416-07:00Mera “in”coincidência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizASf_si0ExpIzr5nL9UxQrLXId1kkrVb7Gt0nJCbzAqi8QntGevUFbzpxfMX73C1N2El1G0C9grS-IkthPE9VWZU5JXPDC0BfnwThs7herc75_DcKaIje3bgeK4Y547tEG2X5iNW6jLM/s1600/bebe+e+mam%C3%A3e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizASf_si0ExpIzr5nL9UxQrLXId1kkrVb7Gt0nJCbzAqi8QntGevUFbzpxfMX73C1N2El1G0C9grS-IkthPE9VWZU5JXPDC0BfnwThs7herc75_DcKaIje3bgeK4Y547tEG2X5iNW6jLM/s320/bebe+e+mam%C3%A3e.jpg" width="320" /></a></div>
<i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Analisemos esta premissa do ponto de vista
científico. Algo que sai do campo visual de uma criança de até nove meses, de
fato, deixa de existir? Devemos afirmar, empiricamente, que algo não existe por
estar além do que os olhos humanos podem ver? Uma criança de até nove meses
diria que sim. Ou seja, a afirmação científica é tão infantil quanto.</span></i><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 9.0pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 9.0pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Matheus Viana</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 9.0pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na construção da teoria do construtivismo, Jean Piaget preconiza que,
para uma criança até os nove meses de vida, algo existe apenas se está em seu
campo visual. Ou seja, sua mãe, por exemplo, no momento em que sai deste campo,
deixa de existir.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A semelhança de tal constatação com o ateísmo – bem como com todos os
desdobramentos do reducionismo – não é mera coincidência. Algo existe somente
se puder ser comprovado pela "visão" do método científico e, desta forma, ser classificado
como cognoscível segundo a nomenclatura kantiana.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Analisemos esta premissa do ponto de vista científico. Algo que sai do
campo visual de uma criança de até nove meses, de fato, deixa de existir?
Devemos afirmar, empiricamente, que algo não existe por estar além do que os
olhos humanos podem ver? Uma criança de até nove meses diria que sim. Ou seja,
a afirmação científica é tão infantil quanto.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É interessante a impossibilidade de dissociar o comportamento humano
natural do sobrenatural. Conforme elucida Chesterton em seu livro <i>O
Homem Eterno</i>, as evidências arqueológicas dos desenhos encontrados em
cavernas durante escavações possuem várias interpretações. Uma delas é que os
seres chamados de pré-históricos desenhavam, como forma de registro, suas
caças.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Do ponto de vista antropológico, os desenhos enigmáticos das cavernas
feitas pelos pré-históricos representavam suas relações com a natureza. Mas
esta necessidade de registrar o objeto da caça é, no mínimo, intrigante. Um
animal não teria – como não tem – a capacidade de desenhar – segundo a arte
encontrada nos achados arqueológicos – outro animal. Daí a suposição de que
estes seres eram primatas que foram se desenvolvendo até tornarem-se <i>homo
sapiens</i> perde totalmente a sua força. Mas, por que os registros? Por
que os desenhos?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na tentativa de responderem tais questões, alguns historiadores e
cientistas afirmam que estes registros pertenciam a uma espécie de ritual onde
se desenhava o animal ou o ser sacrificado. Quando se estuda as mais antigas
civilizações ainda existentes, constata-se que todas elas têm seus cultos e
rituais. O que atesta que a necessidade de buscar o transcendental é inata do
ser humano.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A torre de Babel (Gênesis 11) foi projetada com a finalidade de, além de
fazer os nomes dos artífices eternizados, tocar os céus. Em outras palavras,
alcançar o transcendental. O intuito que os levou a construí-la ainda persiste
no coração humano: fazer nomes conhecidos e alcançar o transcendente.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme afirmei em outra oportunidade (leia o texto: <a href="http://parabolasnormalidade.blogspot.com.br/2011/10/perscrutando-o-imperscrutavel.html"><span style="color: #888888; text-decoration: none; text-underline: none;">Perscrutando o
imperscrutável</span></a>), o próprio ateísmo é produto desta busca. O fato de
os ateus não conseguirem alcançar o transcendental apenas pela via da razão não
pode, para eles, ser considerado como fracasso. Por isso, a saída pela tangente
é dizer que o metafísico não existe. É muito mais fácil dizer que o inimigo não
existe do que confessar a derrota diante dele.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tão interessante
quanto é o fato destas civilizações antigas descreverem suas divindades com
características humanas. A mitologia grega é um exemplo marcante. O hinduísmo,
por exemplo, além de descrever seus deuses com traços humanos, mescla-os com
traços animais. Tais fatos são tentativas de reduzir o sobrenatural ao nível
natural a fim de compreendê-lo. O pensamento dos homens das cavernas ressurge.
Aliás, nunca deixou de existir. Ele é apenas o reverberar de uma necessidade
que se originou na ruptura da criatura chamada Adão para com O Criador.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Isso é demonstração pura e simples da necessidade que o ser humano possui de
conhecer O Criador transcendental. E Ele, a fim de supri-la, se tornou humano.
Disse a um homem chamado Filipe: </span><i style="text-align: justify;">“Aquele que vê a mim, vê o Pai.”</i><span style="text-align: justify;"> (Evangelho
segundo João 14:9). Na esteira de tal declaração, Paulo de Tarso afirmou: </span><i style="text-align: justify;">“Jesus
é a imagem do Deus invisível.”</i><span style="text-align: justify;"> (Colossenses 1:15).</span></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>Matheus Vianahttp://www.blogger.com/profile/12463113160466365868noreply@blogger.com0